Imprima essa Página Mídia Mundo: A mesma foto em 118 capas nos EUA

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A mesma foto em 118 capas nos EUA

A mesma foto que estampa as capas destes oito importantes jornais americanos está tambám na primeira página de mais 110 diários dos EUA.
É uma foto de Jack Plunkett, da Associated Press, distribuida para a grande maioria dos jornais do mundo.
A foto é boa, sem dúvidas, mas o fato de estar disponível para todos acaba por terminar com a surpresa dos grandes jornais que assim apostaram.
Se o jornal não sabe como dar o algo a mais necessário para a mídia impressa em tempos de velocidade acelerada da informação, melhor não repetir o que todos dão.

















2 comentários:

  1. Tem vezes que eu me questiono a respeito desta prática de apostar no que os outros apostam. Aqui no RS tem jornal que se vê obrigado muitas vezes a dar uma notícia com o mesmo gancho e a mesma foto que o concorrente, só porque este último está dando. Eu acho que o interessante é buscar a originalidade, a singularidade. Assim, o leitor ficaria bem informado lendo as diferentes formas de se abordar um fato. Ao contrário de abrir jornais diferentes e ver notícias todas iguais.
    Uma vez uma colega da fotografia me questionou porque usei tal foto em detrimento de outra. Eu rebati, perguntando porque usar a sugestão dela. E aí veio a resposta: "porque é a foto que todo mundo vai dar amanhã". Agradeci pela posição dela, mas rejeitei a hipótese. Virei a cara e segui com a minha escolha "singular".

    www.twitter.com/gabrielzguedes

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  2. Caro Gabriel,
    Se você não é líder e quiser sempre copiar o líder, lamento mas jamais vai conseguir ser líder. O leitor vai à banca e, ao comparar os jornais, vai dizer: compro o líder, que já conheço. Ou seja, é melhor ser líder de verdade do que ser líder do B, imitação do líder.
    Mas se o jornal quiser conquistar posições, crescer, precisa ser diferente. Para ser diferente é necessário dar o que os outros não dão.
    Em uma cobertura sempre preferi me posicionar onde os outros não estão. Corro o risco de levar um furo (que certamente será coberto por uma agência), mas tenho ampla possibilidade de furar o resto do povo.
    Abraço!

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