Terminou ontem o sequestro do pesqueiro espanhol Alakrana, depois de 47 dias nas mãos dos piratas.
Os 36 tripulantes estão salvos.
O governo espanhol pagou resgate de US$ 4 milhões.
Nenhum pirata foi capturado.
Como tudo na Espanha, um enorme debate político nasceu a partir do final do sequestro.
O desfecho foi bom? Não capturar os piratas foi incompetência?
Os jornais, que não escondem suas preferências políticas, tem enorme munição em suas edições de hoje.
Público (Madri, Espanha), pró-governo, rasga a palavra "Livres".
El País (Madri, Espanha), pró-Partido Socialista, que está no poder, mas não tanto ao primeiro-ministro, acrescenta o valor do resgate na manchete. Uma crítica, ma non tropo.
El Mundo (Madri, Espanha), de oposição, vai duro: "O governo paga e não consegue prender os piratas".
Cada um enxerga o que quer.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Oi... A Espanha não tem primeiro-ministro.
ResponderExcluirOi Ana,
ResponderExcluirVocê tem razão, mas até aí:
Diz a nomenclatura que Jose Luis Zapatero é "presidente do governo".
O chefe de estado segue sendo o Rei Juan Carlos.
Então Zapatero, apesar do nome do cargo, tem funções de primeiro-ministro. É o candidato do partido que obteve maioria nas urnas (PSOE).
Mas do ponto de vista da exatidão, dou razão pra você.
Abraço,
ET
Oi Eduardo, desculpa a falta de tato. Sim, o Rei é o chefe de estado e o Zapatero é (atualmente) o presidente do governo. É basicamente uma questão de nomenclatura mesmo.
ResponderExcluirEu devia ter terminado de escrever, mas estava um pouco distraída, desculpa!
Um abraço,
Carol