O primeiro mineiro do Chile chegou à superfície do Deserto de Atacama pouco depois da meia-noite. É um horário ruim para jornais brasileiros, acostumados a fechar pelas 22h ou 23h. Pior ainda para os europeus, com até 5 horas de fuso-horário.
Mas como sonegar o drama que hipnotiza mihões de pessoas na frente da TV?
A saída é criar - e remeter o leitor ao site do jornal.
O Dia (Rio de Janeiro, RJ) traz um ótimo infográfico na capa, antes de qualquer resgate das profundezas do deserto. El País (Madri, Espanha), Público (Lisboa, Portugal), Yedioth Ahronoth (Tel Aviv, Israel) e Kleine Zeitung (Graz, Áustria) ensinam com maestria o que fazer.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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Enquanto isso, o nosso Correio do Povo chegou ao Litoral do RS (cento e poucos quilômetros de Porto Alegre) com manchete e notícia frias: não esperou nem a meia noite (hora em que o primeiro mineiro saiu para a superfície) para despachar o jornal aos assinantes. Com "novidades caducas", como dizia Mário Quintana.
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