O Interior de São Paulo parece querer entrar de cabeça no jornalismo visual. Só que falta competência.
Uma informação, antes de mais nada, precisa ser relevante. Em seguida é preciso planejar a maneira de publicá-la respeitando a curiosidade do leitor.
Jogar solto em vermelho R$ 51 milhões não quer dizer absolutamente nada, na capa de A Cidade (Ribeirão Preto, SP). O mesmo com os números insignificante e soltos em Tribuna Impressa (Araraquara, SP).
Isso chama-se arte pela arte, não jornalismo. É uma maneira de se ver livre de pensar a capa. E, pior, desgasta o jornal, que logo não consegue chamar a atenção quando necessita utilizar uma fórmula semelhante.
Jornalismo é o que está na capa do Estado de Minas (Belo Horizonte, MG).
O surpreendente número de mortos nas estradas vem imediatamente comparado a três tragédias brasileiras. É aí que o leitor se surpreende.
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