
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por não conceder o Habeas Corpus ao ex-presidente Lula.
Isso foi ontem à tarde e repercutiu imediatamente em sites, blogs, redes sociais, noticiários de rádio e de televisão.
Qual seria o papel de um impresso (do dia seguinte)? Ir além. Revelar os próximos passos para a odisséia de Lula em sair da cadeia. Avaliar os votos dos juízes. Explicar o porquê de manter tudo como está, pelo menos, até agosto.


Mas aí o lado conservador dos jornais brasileiros fala mais alto. À exceção de
O Globo (Rio de Janeiro, RJ), todos os grande jornais do país deram a informação como manchete.
Folha de S. Paulo (SP),
O Estado de S. Paulo (SP),
Correio Braziliense (Brasília, DF),
Zero Hora (Porto Alegre, RS),
A Tarde (Salvador, BA),
Jornal do Commércio (Recife, PE) e
Metro (SP). O diário carioca escolheu outra manchete, mas noticiou a decisão do STF ao lado, como sub.
Não que a informação não mereça o espaço, mas a função do impresso é ir além. Nenhum foi.