

A chegada às 300 mil vítimas era uma tragédia anunciada. Ou seja, os impressos tiveram tempo para planejar uma edição que ficasse na memória, como a que
O Globo fez para as primeiras
10 mil mortes. Mas poucos aproveitaram a chance.
Folha de S. Paulo (SP) compara em foto aérea a ocupação de espaço de um cemitério. Uma boa ideia, ainda que a informação mais relevante esteja em um gráfico simples abaixo: o tempo para cada 100 mil mortes.


Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) lança nomes de mortos (como O Globo nos 10 mil) e, por falta de espaço, ao final, aparece um "X 1.000". O Globo (Rio de Janeiro, RJ) usa a mesma ideia da Folha, o mesmo cemitério. E um pequeno quadro. Enquanto Metro (SP) faz o simples: um gráfico que escancara a barbárie.
Já
O Estado de S. Paulo (SP) traz a imagem de gente que perdeu familiares, quanto
O Dia (Rio de Janeiro, RJ), bem ao seu estilo, faz uma capa-pôster.


Não são capas para "recortar e guardar", embora aqui apareça alguma criatividade e posicionamento - o que é fundamental para os impressos.
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