As datas são perigosas.
Jornais falam de coisas novas, não de efemérides.
Para se lembrar de algo que já aconteceu, é fundamental trazer novas informações.
Três bons exemplos de como fazer isso bem:
* A Tribuna (Vitória, ES) lembra dos cara-pintadas buscando três personagens. E tendo o cuidado de fotografá-las na mesma posição daquele início de década de 90, quando Collor foi enxotado do poder. Mais, trouxe uma informação nova: as meninas não gostaram da aliança Lula-Sarney.
* O Reading Eagle (Reading, Pennsilvanya) rediscute o tão lembrado 1969. Foi o ano do Homem na Lua, que ocupou manchetes na semana. Mas o Eagle foi mais longe e levantou listas de acontecimentos naquele ano. O resultado é brilhante.
* Enquanto isso o The Plain Dealer (Cleveland, Ohio) trabalha o aniversário de um ano de uma operação do FBI na cidade com muitos novos fatos, esclarecedores, que permitem ao leitor, enfim, entender o que houve.
Já o Valeparaibano, de São José dos Campos (SP), não sabe o que fazer para comemorar os 242 anos da cidade. Tampouco explica o porquê de comemorar. Não há nada novo. Não há informação. Nada. Só uma foto-postal. Uma aula de como não fazer.
domingo, 26 de julho de 2009
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