O senador carioca Paulo Duque (PMDB-RJ), suplente do governador Sérgio Cabral Filho, cometeu uma das maiores barbáries da história de Brasília.
Pior, de forma anunciada.
Amigo pessoal de José Sarney, Duque - agraciado com o Conselho de Ética do Senado - simplesmente
Num toque de mágica, o presidente do Senado, coberto de acusações - com provas - está livre para seguir comandando a nobre casa do legislativo.
As falcatruas existem, é notório, mas as empresas de comunicação não podem ficar à reboque dessas decisões arbitrárias.
Jornais, rádios, TVs, sites, todos são canais de e para a sociedade.
O que a audiência espera de seus jornais e de seus meios de comunicação é decência.
Espera que se mostre os fatos e se considere um absurdo a decisão de Duque.
Espera que se tome partido.
Espera que defenda seus interesses.
Mas a grande imprensa capitulou.
Por incrível que pareça não há nas edições de hoje diferença editorial nas capas de O Estado de S. Paulo (SP) e O Estado do Maranhão (São Luís, MA), jornal da família Sarney.
Nem de O Globo (Rio, RJ), estado de Paulo Duque, ou da Folha de S. Paulo (SP).
Ou mesmo da Gazeta do Povo (Curitiba, PR).
Só o Diário de S. Paulo (SP), braço popular das Organizações Globo em São Paulo e que vinha conduzindo bem o tema, toma partido.
Mas mesmo assim de forma tão tímida que passa despercebido nas bancas.
A imprensa brasileira errou feio hoje.
Os jornais são chatos. Ou medrosos.
sábado, 8 de agosto de 2009
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