Nas universidades ensina-se que um jornal deve ter a relação de 70% de espaço editorial para 30% de publicidade.
Jornais brasileiros sonham em ter a relação de 75% para 25%, mas a grande maioria trabalha abaixo de 20% de taxa de ocupação publicitária. Incluindo aí os anúncios da casa, de permuta.
Mas a capa é o local sagrado do jornal. Muitas são as amarras para que a capa fique livre de publicidade. Ou procura-se não permitir mais que 15% de ocupação na primeira página.
Muitos jornais resolveram adotar a técnica do "tudo é vendável, só depende do preço".
Assim utilizam tabelas em que o custo do módulo ou do cm/coluna na capa chega a ser cinco vezes maior que na página 3.
Ou seja, é permitido vender a capa. Basta pagar.
O problema é quando o departamento comercial não segue a cartilha.
Para conquistar clientes reduz o extra pela posição de capa. E o resultado é uma capa medíocre, onde o olho do leitor core para o anúncio.
Nessa batalha ganha o poder do dinheiro.
E perde o jornalismo.
Como nas edições de hoje do Diário de Taubaté (Taubaté, SP) e do Economic Daily News (Taipei, Taiwan).
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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