Desde que as pesquisas passaram a ser o fator determinante das decisões dos executivos das empresas jornalísticas, o medo tomou conta dos jornais.
Medo de mudar, medo de ousar.
Esquecem os pesquisadores que é impossível ter opinião sobre o que não se conhece.
Tudo é achismo. E os executivos seguem a cartilha dessas pesquisas que não dizem nada.
O editor-executivo do The New York Times, Bill Keller, dá a receita para que a pesquisa funcione.
A citação está dentro do perfil de Carlos Slim, na Revista Piauí de agosto.
"O que a maioria dos jornais faz para crescer é encomendar uma pesquisa com pessoas que não lêem a publicação e perguntar: 'O que faria você gostar mais de nosso jornal? Em que podemos mudar para atraí-lo?', então eles vão e lançam uma coluna de aconselhamento sentimental ou uma tira de quadrinhos - o que quer que o não-leitor tenha sugerido. Já a estratégia do Times consistia em buscar nossos leitores mais fiéis - aqueles que não conseguem viver sem o jornal, que o lêem diariamente - e traçar o perfil dessas pessoas. Em seguida encontrar mais gente com esse perfil e definir o jornal demograficamente, e não geograficamente".
É por isso que o The New York Times é o jornal mais importante do mundo.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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