A diferença entre bons repórteres fotográficos e fotógrafos em geral é a busca pelo algo a mais.
Há quem contenta-se apenas com o óbvio.
E há editores que aplaudem esses mero executadores de pauta.
Mas os bons se destacam.
Como Alan Berner, do The Seattle Times (Seattle, WA), que notou que as meninas no brinquedo do parque de diversões tinham cabelos compridos. Aí foi posicionar-se e esperar pelo melhor momento.
João Henriques, do Público (Lisboa, Portugal), também soube a hora certa de enquadrar a dirigente política com a palavra verdade.
E Ron Albertson, do The Hamilton Spectator (Hamilton, Canadá), se deu conta que o simples registro do teatro municipal sem os assentos nas cadeiras era menos impactantes que a imagem de cima do caminhão que levava estes assentos.
Detalhe: de nada adianta uma grande imagem se o editor não acreditar nela.
Nos três jornais abaixo, houve sintonia entre repórter-fotográfico e editor.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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