Imprima essa Página Mídia Mundo: A Folha perdeu o tom

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Folha perdeu o tom

Quando um assunto cansa o leitor - de tanto repetir-se - é hora de o jornal ser ainda mais criativo se deseja seguir dando destaque ao fato.
É o caso da crise de Honduras.
São mais de 10 dias de hospedagem ao presidente deposto na embaixada brasileira.
Não há negociações, não há decisões.
É um jogo de cansaço com Manuel Zelaya.
E parece que a Folha de S. Paulo (SP) quer fazer o mesmo jogo de cansaço com o leitor.
Manchetes vazias, sem novidades sobre o caso.
Manchetes que quando chegam à casa do asinante já estão velhas.
Se pensasse em seu leitor, a Folha já teria trocado de assunto.
Ou assumido uma postura como a do Correio Braziliense (Brasília, DF), que busca novos ângulos para não deixar o fato morrer.
A foto de capa, de Iano Andrade, é um primor.
O repórter-fotográfico esperou o momento certo para clicar o ministro.
Salvou a capa.




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