Aí o Diário de Pernambuco (Recife, PE) e o Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) tiveram a mesma idéia: a nova cara do Brasil.
Só que enquanto o DP encontrou um menino que resume as novas caracterísitcas que aparecem na pesquisa, o EM publicou a história de uma senhora que pouco tem a ver com essa "nova cara", salvo ter comprado um notebook e uma TV.
Acertou o Diário, errou o Estado.
Vou ter que discordar. A mulher como o notebook ilustra o atual poder de compra da classe mais baixa graças ao crédito. Só não gostei da diagramação. Ficou dispersa.
ResponderExcluirCHarles Santos
Caro Charles,
ResponderExcluirAté entendo o que você diz - e dou razão.
Só que a chamada para a matéria é "A nova cara do Brasil".
O que parece mais ter a nova cara do Brasil? A senhora do laptop ou o menino sorridente?
Até imagino como se fez a matéria do EM: a pesquisa chega à redação e o pauteiro diz: "olha, precisamos achar alguém que tenha conseguido comprar eletrônicos, que antes não tinha condições". O repórter sai às ruas e encontra o case da senhora.
OK, ele funciona. Mas funciona tão mal que o próprio editor de capa reduz a foto, quase escondendo-a.
Já no DP o sorriso do menino fala sozinho: ele é o novo rosto do Brasil.
Mas é opinião, cada um tem a sua.
Abração!
Eduardo