O Diário de Pernambuco (Recife, PE) e o El Mercurio (Santiago, Chile) tiveram a mesma ideia: para destacar mais as informações em forma de texto, nada de imagens na primeira metade da capa, antes da dobra.
Texto, texto e texto.
No jornal brasileiro funcionou bastante bem. A manchete forte é um convite à leitura dos pequenos bullets points.
Mas no tradicional diário chileno a invenção deixou a desejar. Ficou pesado, confuso e inadequado. O antetítulo já é informação do resultado das urnas. A manchete é enorme. E depois há mais nove linhas de informação.
É o típico caso do diretor que não quis deixar nada de fora, em nome de "informar melhor".
Errou feio.
Quem quer fazer um jornal para todos acaba fazendo para ninguém. Sem apostas claras o jornal perde o valor.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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