Imprima essa Página Mídia Mundo: 2009-07-19

sábado, 25 de julho de 2009

Leitura de fim de semana



Todo jornalista deveria ser um contador de histórias.

Ricardo Kotscho é assim.

Repórter de carteirinha, que gasta a sola do sapato para fazer uma grande reportagem.

Esse livro, de 1992, conta histórias de pessoas.

Anônimos. Brasileiros. Gente com vida. Com algo a contar.

Procure "Cartas do Brasil" na Estante Virtual. Está esgotado nas livrarias.

Mas sua leitura é obrigatória para quem quiser ser jornalista.

Os melhores de sábado

Boas apostas.Ótimas edições.





A mesma notícia, duas formas de entendê-la

Afinal, quem tem razão?
São seis de cadas 10 gripados que têm gripe suína, ou apenas do grupo que fez exames?
A informação é completamente diferente.



A Folha errou a mão

Isso é manchete para o maior jornal brasileiro?
Não havia nada melhor em São Paulo ou no Brasil?
A Folha precisa repensar suas apostas.


A vantagem de ser multimídia

Felipe Massa bateu nos treinos.
Algo saltou contra seu capacete.
Massa bateu. Está fora do GP da Hungria.
Todos os sites deram a notícia.
Todos deram as fotos das agências.
Só Globo.com tem o vídeo esclarecedor.












sexta-feira, 24 de julho de 2009

As mulheres do Pará

O fim de semana promete para os jornais do Pará.
Hoje, sexta-feira, já tem um aperitivo.
As onipresentes mulheres dos jornais do Pará.

http://www.midiamundo.com/2009/07/para-lanca-moda.html


Foto sem interesse

O Jornal da Paraíba ainda acredita que o "importante" é "relevante".
Não é.
Pode ser importante a abertura da nova sede do Ministério Público.
Importante para o funcionamento do Estado.
Importante para os juízes e desembargadores.
Mas pouco importante para os leitores em geral.
Isso não é relevante.
Isso não vende exemplares.
Só vai vender mais na família de quem aparece na foto.
Gol contra do Jornal da Paraíba.


Sobe 10% ou 15%?

Os jornais Diário Catarinense e Hora de Santa Catarina funcionam no mesmo prédio, em Florianópolis.
Pertencem à mesma RBS.
São vendidos pelos mesmos gazeteiros
Um é quality, outro popular.
Mas as informações às vezes se batem, como nas manchetes de hoje.
Afinal, quem tem razão?




Os infos que garantem a boa capa

Os brasileiros ainda teimam em não apostar em infografia.
Mas os infográficos são raízes do sucesso de alguns excelentes jornais estrangeiros.
Que o diga os americanos San Jose Mercury News (California) e The Virginia-Pilot (Norfolk, Virginia). E o belga De Standaard (Bruxelas).




Emprego ou desemprego?

Enquanto O Estado de Minas (Belo Horizonte) e o Diário de Pernambuco (Recife) comemoram chegada dos concursos, a Folha de S. Paulo afirma que o desemprego tem a menor taxa do ano.
Nunca dois opostos de um mesmo tema foram tão antagônicos.
Ou há diferença de linha editorial, ou divergência política sobre o fato.






quinta-feira, 23 de julho de 2009

Só Zero Hora não entendeu a notícia

São mais 5 mortes pela Gripe Suína no RS.
O Brasil inteiro deu manchete à notícia.
Zero Hora, o jornal de referência do Estado, não deu na hora.











Sites sem agilidade

Os melhores sites do Brasil estão preguiçosos.
As manchetes dos quatro sites de maior audiência - Globo, UOL, Terra e IG - é o fechamento do dólar, o menor valor em 10 anos.
O que um leitor quer ver nessa hora é o comportamento da moeda nesses 10 anos.
Um gráfico.
Sim, apenas um gráfico.
Fácil de fazer. Ótimo para visualizar e entender.
Mas todos eles limitaram-se ao fato.
Curto e grosso.










A mesma manchete

Pois é, às vezes acontece.




Jornal, prestação de serviço

A gripe suína apavora leitores de todos os estados do Brasil.
A calamidade existe.
Como sair dessa?
O Povo (Fortaleza, CE) tratou de ajudar seus leitores


Calor, frio, calor, frio,...

O calor está incomodando os europeus.
E o frio perturba o sono no Sul.
Isso é notícia no mundo. Basta ter imaginação.
Hoje tem promessa de neve da Região Sul.
Planejamento já!






A volta da Taxa Selic

Se há um clichê que sempre serve de exemplo para o jornalismo que não diz nada é a Taxa Selic.
Dar manchete para a variação dessa taxa de juros significa preguiça editorial.
Ou se traduz, em elementos que o leitor entenda, ou apenas registro.
Mas jornais como O Estado do Paraná (Curitiba) e O Sul (Porto Alegre) teimam em dar manchete à Selic.
E menos exemplares vendidos.



quarta-feira, 22 de julho de 2009

A pergunta que interessa

Mais uma vez o The Globe and Mail ensina como ser útil ao leitor.
Não interessa mais a pirâmide invertida e suas perguntas.
Hoje o leitor de jornais procura o "Why" e o "Next".
O Globe acertou de novo.



Jornal pode tomar partido

O jornais brasileiros, de um modo geral, adoram dizer que são imparciais.
Imparcial, em bom português, significa ficar sobre o muro.
Na Espanha esses mitos já não existem mais.
O jornal El País apóia o PSOE, Partido Socialista.
Já o concorente El Mundo prefere o PP, conservador.
Por isso nada mais normal que o El Mundo criticar com letras e imagens os atos do atual governo. Mesmo que pareça inacreditável para a imprensa brasileira.


O gratuito 2.0

Os ônibus de Porto Alegre receberam um veículo de comunicação.
Não se trata de jornal, nem de revista.
É o Canal Você, um mix de TV e Internet, apesar de não ter som nem interatividade.
Ainda.
São telas que passam notícias, previsão do tempo e algumas propagandas.
O projeto ainda é experimental, mas tem tudo para ficar.
As notícias estão um pouco defasadas, com algumas horas de atraso.
Com um pouco de interatividade, vai ficar perfeito.


A melhor capa

Depois de alguns tropeços, o Jornal de Santa Catarina acertou a mão.
A melhor forma de traduzir ao leitor o tamanho da espera é o calendário.
Excelente solução para o problema que preocupa Blumenau (SC).


A foto brilhou de novo

Esta surgindo uma excelente escola de fotografia em Vitória (ES).
A foto de capa de A Tribuna é um primor.
Inusitada.
Surpeendente.
Parabéns!


Uma pesquisa, várias formas de vê-la

Saiu ontem pesquisa Unicef sobre a expectiva de vida dos jovens.
Mais que isso, risco de serem assassinados.
Cidade por cidade. Número por número.
Os jornais normalmente se debruçam sobre os dados e traduzem dentro do que seu leitor espera.
Jornais locais trouxeram o fato para a cidade.
Gazeta do Povo (Curitiba, PR) foi quem melhor soube trabalhar a pesquisa.
Zero Hora (Porto Alegre, RS) conseguiu não dizer nada em manchete.




























































Cinco ou seis mortes?

Os jornais de São Paulo não se entendem.
Cada um afirma uma coisa.
Afinal, são 5 ou 6 mortes pela gripe?
Será que a fonte é outra, ou o horário de fechamento é que é diferente?