Para o público externo, Folha de S. Paulo (SP) e O Estado de S. Paulo (SP) se anunciam na vanguarda do jornalismo, adeptos dos conceitos mais modernos de jornalismo.
Mas basta um fato na longínqua Rússia para que toda essa teoria entre pelo cano.
Os atentados no metrô de Moscou aconteceram às 8h da manhã de ontem, horário local. Algo como 2h da madrugada em Brasília e em São Paulo.
Jornais que chegam ao leitor mais de 24 horas depois do fato narrando a notícia são exemplos do que há de mais conservador, mais retrógrado no jornalismo. São jornais que ainda acreditam que são "proprietários" da notícia, que os breaking news são conhecidos pelas páginas dos meios impressos.
Um erro crucial, que pode afetar o sucesso desse negócio chamado jornal.
Folha e Estadão erram feio hoje. E talvez seja tarde demais.
O erro conceitual parece estar no DNA dos jornalões de São Paulo.
terça-feira, 30 de março de 2010
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Jornalismo sentado...A manchete bem podia ser a história do paulista que escapou ao atentado, como os brasileiros de passagem por Moscovo viveram o drama ou em que 'universidades' locais se formam as mulheres-bomba! É fácil.
ResponderExcluirIsso aí, Ricardo. Diretamente de Portugal (onde Moscou é Moscovo) um ótimo brainstorming onde surgem três bons temas, muito melhores que as manchetes do jornalões.
ResponderExcluirAbraço!