Há dois problemas gigantes em O Estado de S. Paulo que não foram atendidos pelas mudanças:
1) Formato - Não há mais nenhum motivo para um jornal como o Estadão circular em formato standard. Se tivesse mudado de formato (e isso chegou a ser estudado) o jornal sairia na frente em uma mudança que, mais cedo ou mais tarde, todos os jornais vão acabar adotando. Perde tempo o Estadão. E perde leitores.
2) Cobertura de São Paulo - Por melhor que seja a cobertura do Iêmem (está na capa de hoje), de Honduras ou do Haiti, se o Estadão não souber identificar os problemas e soluções da cidade de São Paulo vai se tornar um jornal desnecessário. E o caderno Metrópole é a pedra no sapato do Estadão. Três páginas de Rodoanel anunciando que tudo vai melhorar é um exagero, quando a vida real aponta o trânsito caótico da cidade. Gente. Pessoas. Histórias.
Há duas boas matérias em Metrópole hoje: as histórias do Metrô (com um desenho de página de luxo) e o perfil do garoto que mais atualizou o verbete São Paulo no Wikipedia. Mas elas estão escondidas. Ou seja, nem o caderno Metrópole aposta nelas.
domingo, 14 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário