sexta-feira, 16 de abril de 2010
De novo a Folha quer ser mais do que é
A Folha de S. Paulo (SP) é um jornal de São Paulo.
Ponto.
Mas parece que na Barão de Limeira muita gente não entende isso.
A ambição de ser um líder internacional faz o jornal cometer absurdos que podem comprometer seu sucesso entre os paulistas (grande maioria de sua audiência).
Dar manchete outra vez para temas do exterior - agora com a fumaça da Europa - é convidar o leitor a ir para a concorrência.
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Folha de S. Paulo
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Meu filho, permita-me chamá-lo assim, pois tenho mais de 70 anos, não vejo problema em a Folha dar uma manchete sobre um tema internacional. Ainda mais devido às dimensões do problema. A forma de apresentá-lo é que deveria estar focado na repercussão local. Há casos de temas internacionais que impactaram positivamente nas vendas até mesmo de jornais regionais, como a posse de Obama. É preciso ficar atento para fórmulas não se tornarem receitas que valem para todos. Bom domingo e aproveite o dia com a família.
ResponderExcluirObama vale. 11 de setembro vale. Atentado em Londres vale. Queda de avião vale.
ResponderExcluirFumaça de vulcão só vale se você jogar o caso para o Brasil, para SP. Da maneira como a Folha fez não vale. É a notícia pura, não suas consequências.
Ser regional não significa que você não acompanha os fatos internacionais, claro que não. Mas para ser manchete é preciso ser muito significativo. E sempre repercutir no mundo dos seus leitores.
A grande fórmula é não ter fórmula. Mas ter lógica, olhar com os olhos do leitor.