Há muitas maneiras de estragar uma capa no dia da estreia do Brasil na Copa.
A mais comum é o clichê desnecessário. Ou seja, o editor não tem o que dizer, talvez por não planejar bem a cobertura, e acaba optando por uma chamada "sem sal", repetindo linguagem de rádio.
Foi isso que os jornais do Pará cometeram. Tanto o ufanista Diário do Pará (Belém, PA), como o patriota O Liberal (Belém, PA), com capas que lembram o mais restritivo período da ditadura, nos anos 60 e 70.
Esse mesmo pecado atacou A Notícia (Joinville, SC), que atribui o título de "guerreiros" aos jogadores.
Outro erro habitual é não dizer nada, absolutamente nada. Como o Correio do Povo (Porto Alegre, RS). A informação é zero.
Mais um modo de arruinar uma capa é no corte de imagens. A Gazeta do Povo (Curitiba, PR) simplesmente assassinou o treinador Dunga aplicando uma imagem de campo entre seu ombro e sua cintura. Um atentado ao bom gosto visual.
terça-feira, 15 de junho de 2010
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A pior para mim foi a do Correio, pp e manchete inexistente se confundem!
ResponderExcluirEduardo Tessler, dê uma olhada no site do newseum, as Top Ten.
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