Não, nenhum dos três jornais desse post é especializado em economia.
São os líderes do país, sem contar os populares.
Mas alguma "entidade" está comandando Folha de S. Paulo (SP), O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e O Estado de S. Paulo (SP). Ou não seria possível que os três cometessem o mesmo equívoco.
Quem está preocupado com a numerologia do PIB? Que se acorda pela manhã, pega seu exemplar de jornal e comenta com a mulher ou o marido: "Puxa, como o PIB cresceu, hein?"
Trata-se daquela informação que, sorrateiramente, chegou por agência, pela Internet e pela TV às redações. E aí apareceu aquela voz "da experiência" e decretou: "É manchete".
Não adianta argumentar, mostrar que quem se preocupa com a alta do PIB - empresários e burocratas - já conhecem a informação. E que o resto dos leitores quer saber de coisas práticas: vai subir o salário? vai dar inflação? vai gerar mais empregos? vale a pena eu mudar de investimento?
Mas a inércia é maior do que qualquer razão nas redações do Brasil.
Pior, não foram apenas os três jornalões que caíram no conto do PIB. Jornais locais, regionais, também escorregaram na informação inútil.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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