domingo, 5 de setembro de 2010
A Folha se superou
Não bastasse a capa de ontem, em que a Folha de S. Paulo (SP) tenta atribuir ao PT todos os males do mundo, hoje o jornalão paulistano diz que a candidata petista à presidência é responsável por um rombo de R$ 1 bilhão.
Chega a ser uma piada.
A Folha esquece que tornou-se o maior jornal do Brasil quando assumiu a campanha pelas Diretas, em 1984 - contra toda a mídia que tinha medo dos militares. Mas a favor da maioria dos leitores.
Hoje a Folha faz o jogo contrário. Discorda de 60% da população, que deverá votar em Dilma, e de 75% dos brasileiros, que consideram o governo Lula bom ou ótimo.
Abre o olho, Folha.
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Folha de S. Paulo
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Prezado, "contra toda a mídia" foi demais: esqueceu do falecido JB?
ResponderExcluirCaro,
ResponderExcluirTudo começou com a Folha. JB, Estadão e todos os outros (exceto O Globo) aderiram à campanha muito depois, quando já não havia como ser contrário.
O maior erro da imprensa nacional na cobertura das eleições 2010 não são, na minha opinião, as críticas contundentes a candidatos. Afinal, o jornalismo político de qualidade tem a tarefa de ser vigilante, apontar contradições, indicar falhas.
ResponderExcluirO problema é que, neste ano, parte da imprensa só faz cobertura crítica de uma das candidaturas. Jornais e outros veículos têm o dever de usar o mesmo vigor para encontrar incongruência dos demais presidenciáveis se desejam posar de imparciais e neutros.