O carioca Extra (Rio de Janeiro, RJ), não por acaso um dos três jornais mais vendidos do Brasil, é um colírio para quem gosta de grandes capas.
Hoje conseguiu de novo.
Sem dúvidas, a melhor capa do Brasil neste período pré-eleitoral.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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Prezado, o verdadeiro papel da imprensa (de todas as mídias) é contar a verdade, com ética e imparcialidade. Mas se a imprensa quer ser partido político deve assumir sua identidade com dignidade e transparência
ResponderExcluirAinda sobre o porque não concordo com a capa do Extra:
ResponderExcluir"Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta."
Veja o texto completo no http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/
Há quatro problemas jornalísticos nesta capa:
ResponderExcluir1. Não é assunto do público do jornal.
2. É editorial na capa.
3. O espaço dado é absurdamente desproporcional ao fato, ou seja, um discurso do Lula (no fundo, o mimimi é por conta do encontro de blogueiros sujos contra a manipulação da velha mídia).
4. Mostra que a velha imprensa não gosta de ser criticada, e se defende dizendo que o governo é que não gosta.
Caros,
ResponderExcluirEu acho que a capa é ótima. Mesmo. E sou o primeiro a criticar a grande imprensa, que adora atirar pedras no governo Lula (ainda que ele tenha níveis de popularidade nunca vistos no Brasil).
Acho a capa sensacional exatamente por brincar com esse jogo de ideologias que, pouco a pouco, mata o jornalismo.
Não estou preocupado com o que dizem Dilma, Serra e Marina. Estou preocupado com o posto de saúde perto da minha casa, com a qualidade do ensino, com a segurança para eu caminhar na rua. Mas a imprensa adora procurar pelo em ovos. E aí se quebra. Perde leitores. Perde credibilidade.
Não vale a pena discutir o posicionamento das Organizações Globo. Isso a gente já conhece. Mas vale muito pensar sobre a ideia de "escolha o que você quiser, caro leitor".
É quase como a costumização de alguns sites.
Abraço!