O Correio* (Salvador, BA) utilizou uma ideia que ganhou fama na capa do Correio Braziliense (Brasília, DF) em 2002, no dia do jogo Brasil x Inglaterra, pela Copa do Mundo.
Por ser na madrugada, depois do horário de fechamento, o CB decidiu publicar duas manchetes, uma de cada lado da capa. Assim o leitor leria a informação correta de qualquer maneira.
Hoje o diário baiano faz o mesmo, mas com uma pequena diferença. As informações nos lados não são opostas, mas complementares. Aí complicou o entendimento do leitor.
E tudo o que complica deve ser evitado.
Update: como bem observaram Jack de Carvalho e Filipe Costa, há pouquíssimo tempo o Extra utilizou a mesma ideia. Só que o jornal carioca tinha um motivo editorial: a leitura em cada extremo da capa revelava informações completamente opostas.
Muito antes do CB, EXTRA ou CORREIO, o noruegues AFTENPOSTEN (em 1997) usou do "artifício da capa invertida". Estampou um SIM e um NÃO, sobre a polêmica do país adotar o Euro como sua moeda oficial. E melhor, pediu aos leitores que sua opinião fosse explicitada, pendurando o exemplar nas janelas de suas casas. NÃO foi o vencedor enquanto o SIM ficou de cabeça para baixo. No caso do CORREIO, até por serem complementares, funcionou (como ocorreu com os demais)e bem! O prefeito e os temas estão como a cidade do São Salvador: de qqr ângulo, de cabeça para baixo. Essa foi a intenção...e repito, funcionou!
ResponderExcluirAbs, welter.
ps: 'estamos líder' pelo 4º mês consecutivo.
Caro Welter,
ResponderExcluirExtremos opostos, ideias opostas. Não há porque reinventar a roda.
Abraço!
PS: parabéns pela liderança!