Pergunte a um gaúcho onde fica a Líbia. Poucos acertarão.
Zero Hora (Porto Alegre, RS) chegou a mandar um enviado ao conflito - e por isso tanto valoriza a cobertura, apesar do desinteresse dos gaúchos.
Só não se consegue entender o concorrente Correio do Povo (Porto Alegre, RS), que, para não ficar devendo, também distribui manchetes para a Líbia.
Não interessa de o atropelador de ciclistas mais famoso do Brasil prestou depoimento ontem. Também nada de futebol, ainda que o Grêmio esteja às vésperas de mais um jogo de Libertadores e da decisãodo primeiro turno do Gauchão.
Hoje a situação beira o inusitado, com ZH deixando a Líbia em segunda chamada - outra vez para valorizar o enviado - e o Correio com o conflito em manchete.
Perfeita observação. A ZH, com sua mania de regionalizar, inexplicavelmente não dá nada na capa sobre o #naofoiacidente. Será que é porque o repórter deles é gaúcho? Rsrsrs...
ResponderExcluirCompreendo que a política de censura à imprensa em tais países seja provocante aos jornais, mas estamos falando da Líbia - com todo o respeito aos seus nacionais - um país pouco relevante no contexto rio-grandense.
ResponderExcluirA notícia do atropelador deveria ser, no mínimo tratada com igualdade frente boa parte das notícias internacionais. O atropelamento não foi algo fútil, pelo contrário, traz discussões relevantes em diversos âmbitos, como na mobilidade urbana e nas relações humanas.