Carnaval é daquelas datas mais do que previsíveis: tem todos os anos, assim como Natal ou Páscoa.
Se é assim, o mínimo que um jornal deve fazer é planejar a cobertura - e a capa - para evitar ser pego de surpresa.
A criatividade pode ser mínima, mas que passe a mensagem ao leitor que houve trabalho, pensamento, tentativa de inovação.
Assim fez o Pioneiro (Caxias do Sul, RS), com os sinais gráficos tão populares na Internet. Simples e rápido, mas que chamam a atenção.
Assim não fez o Jornal NH (Novo Hamburgo, RS), que apenas reproduziu uma manjadíssima foto de serpentinas e confetes, com uma manchete ainda mais manjada: Mas é Carnaval. Ou seja, não disse absolutamente nada.
Jornal existe para que o leitor saiba algo que ainda não sabe. Ou o leitor deixa de pagar por aquilo que já conhece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário