A primeira pergunta que deve vir à mente de um diretor de redação ou de um editor-chefe, responsáveis pela capa de um jornal, é: "O que eu quero dizer ao leitor amanhã?"
No Correio Braziliense (Brasília, DF) está claro que o sentimento é de revolta com o resultado da votação que manteve o deputado Natan Donadon. Se a estratégia do voto secreto for mantida há altíssimas chances de os acusados do Mensalão manterem seus empregos.
Na Folha de S. Paulo (SP) o interesse nesse mesmo assunto era outro: escancarar os deputados que por um ou outro motivo registraram presença na Câmara e não votaram o Caso Donadon - o que significa índole muito duvidosa. De quebra, a Folha ainda levanta um tema que muito se falou e pouco se disse, agora em um novo ângulo. Prefeitos começam a demitir médicos para aproveitar o patrocínio do Mais Médicos. Isso é um escândalo.
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