Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A propaganda certa para fechar o ano


Lindo comercial da Duracell no Canadá.

O calor humano e uma boa ideia. É o que basta.

Feliz 2015!

PS: do Facebook de Leo Camargo

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Os iguais na Itália


Às vezes os grandes jornais se copiam sem querer.

Hoje aconteceu na Itália. La Repubblica (Roma, Itália) e La Stampa (Turim, Itália).

Mesmíssima manchete.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Presente de grego


Realmente 2014 não foi o ano do tradicional jornal gaúcho Correio do Povo (Porto Alegre, RS).

Em julho o diário cometeu a cópia descarada de uma página do pequeno Jornal do Comércio, também de Porto Alegre. Não assumiu o plágio, nem pediu desculpas.

Agora, no dia de Natal, adota a fórmula gasta do Papai Noel dominando a capa, mas com uma manchete que de positiva não tem nem o disfarce.

É isso que está no saco do Bom Velhinho? Que mancada.

Talvez seja por erros básicos como esse que o CP - jornal da Igreja Universal - colecionou perdas de 3 mil assinantes por mês, segundo o IVC. Uma tragédia.

X.X.X.X.X.X.X.X.X.X.X.X

Ufa... Feliz Natal para todos!!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Bastaria um editor de arte


Em um só dia três capas ruins. É o saldo dos jornais do Grupo Sinos, que bem poderia investir em um Diretor de Arte integrado, para todos.

O Diário de Canoas (Canoas, RS) fala de destelhar casas e escolhe uma foto onde muitas imagens se misturas e até é difícil de se ver o poste quebrado (e as casas destelhadas?).

Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) escolhe duas fotos de duas cidades da região. Nenhuma delas é "matadora", não absolutamente comuns.

E o Jornal VS (São Leopoldo, RS) tem uma boa foto, que mostra como um poste interrompeu a rua, e acaba por cometer a barbaridade de inserir uma segunda foto, fechada, que absolutamente não informa nada. Típico caso de poluição na capa.

Bastaria um bom Diretor de Arte. As capas estariam salvas.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Dois tratamentos a um mesmo fato


A cidade é Itaguaí, 73km de distância do Rio de Janeiro. O prefeito da
Ferrari amarela e dos ternos Hugo Boss esqueceu que precisava cuidar da cidade que o elegeu. A Polícia Federal foi até lá e terminou com a festa.

Extra (Rio de Janeiro, RJ) consegue fazer as relações entre a gestão desastrada do prefeito "boa pinta" e a realidade caótica do município.

O Dia (Rio de Janeiro, RJ) traz a foto do dia, um morador comemorando o fim da festa. Mas isso é pouco para uma capa.

Extra goleou O Dia.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A melhor capa do dia


No acordo EUA-Cuba, o que mais aparece no cenário brasileiro e mundial são capas sem imaginação, burocráticas e sem qualquer impacto.

A melhor capa do dia não é americana, cubana ou europeia. É a primeira página do El Colombiano (Medellin, Colômbia). A capa fala sozinha. Uma "pintura".

Colômbia 1, Resto do Mundo 0.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Duas lições para estragar uma capa


Três jornais australianos decidiram fazer a capa com os mesmíssimos elementos: uma foto aberta das flores depositadas na frente do café de Sydney e destaque para as duas vítimas do sequestro.

Mas por algum motivo desconhecido somente The Courier Mail (Brisbane, Austrália) acertou a mão. Respeitou a foto aberta e colocou manchete e fotos das vítimas em áreas de aplicação sem mudar o entendimento da imagem.

Northern Territory News (Darwin, Austrália) jogou a manchete sobre as flores (???) e as fotos das vítimas em um local onde jamais poderia ter feito uma intervenção da arte.

The West Australian (Perth, Austrália) acabou com a foto principal ao aplicar os bonecos dos dois personagens em primeiro plano. Um horror!

Lição do dia: não basta ter o material de qualidade, é preciso ter bons profissionais que saibam valorizar as informações.




terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A foto que quebra paradigmas


Está na capa da Folha de S. Paulo (SP) e dificilmente se verá algo parecido em outro jornal brasileiro.

A foto de Danilo Verpa é genial e mostra um fiapo de água na Represa Joanópolis, do Sistema Cantareira.

O corte na foto é ainda melhor. Não deixa dúvidas. É radical, foge dos padrões e certamente é a imagem mais vista do dia no Brasil.

Há editores que dirão que foge do projeto gráfico. E qual o problema? Não é para chamar a atenção?

Uma excelente aposta da Folha.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Agilidade americana


A primeira notícia de que havia um sequestro em uma cafeteria de Sydney, Austrália, chegou às 22h30 de ontem no Brasil. Os jornais brasileiros não publicaram nada, não deu tempo - e a notícia parecia algo que se esgotaria no online.

Passadas 12 horas o sequestro segue.

Com o fuso positivo os americanos The New York Times (Nova York, NY), The Wall Street Journal (Nova York, NY), The Washington Post (Washington, DC) e USA Today (McLean, VA) deram o tema como a grande aposta do dia.

Breaking news dominando as capas.



quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Todos rigorosamente iguais


O River Plate foi campeão da Copa Sulamericana - uma espécie de Segunda Divisão da América do Sul.

OK, os jornais argentinos destacaram o fato.

Mas por que TODOS publicam a mesma foto, ainda que de diferentes ângulos? É manual? Ninguém quer ser diferente?












quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Quem inventa é inventor. Quem vai no simples faz jornalismo


A Folha de S. Paulo (SP) fez o dever de casa mais simples e sem invenções. Posicionou um fotógrafo em um ponto estratégico para clicar a "lavagem" da favelinha do crack.

Três fotos e 38 minutos depois o jornal conta como a operação não deu em nada. Simples assim, com imagens que não deixam ninguém mentir.

O Correio Braziliense (Brasília, DF) quis inventar uma arte diferente, para falar da greve dos funcionários públicos do GDF. A tentativa até foi boa, mas para que um texto torto? Para complicar a vida do leitor? Quem ganha fazendo o leitor ter que virar a cabeça - ou o jornal - para ler?

Não, o jornalismo não deve ser palco de invenções sem sentido. Tudo o que se quer é que os leitores entendam o que se quer contar. Sem complicar.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Boas matérias também no Metro


Tudo bem em ser gratuito, com formatos rápidos e poucas páginas. Mas o Metro (SP) também consegue fazer grandes matérias, que passam longe da grande imprensa.

A história do metaleiro que virou Papai Noel é sensacional. Reportagem pura, com talento jornalístico.

Jornal não se avalia por número de páginas, mas pela relevância de seu conteúdo. Hoje o Metro brilhou.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O inferno baiano


A imprensa baiana concorda com uma coisa: a queda de Bahia e de Vitória para a Série B do Brasileirão é a "volta ao inferno".

Correio* (Salvador, BA) e A Tarde (Salvador, BA) dedicam capa monotemática à tragédia que fará com que nenhum baiano esteja na elite do futebol em 2015.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A justa homenagem a Mandela


O tempo voa. Nelson Mandela morreu há um ano. Hoje a mídia da África do Sul tenta reverenciar o líder que reconstruiu o país. E todas as ideias são válidas. Só que só algumas funcionam.

O jornal The Times (Johanesburgo, África do Sul) foi quem melhor costurou o bom humor de "Madiba" (seu carinhoso apelido em dialeto de sua tribo) com a felicidade de um povo que renasceu há pouco mais de 20 anos, com o fim do Apartheid.

"Se eu fosse Madiba por um dia",  provoca o jornal, com simpáticas máscaras do ex-presidente.

Ótima ideia. Funcionou!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

As fotos que dizem tudo e o jornal do mundo da lua


As fotos dos repórteres fotográficos Pedro Ladeira (FolhaPress) e Ailton de Freitas (Ag. O Globo), mostrando o ex-presidente José Sarney acuado em um carro enquanto alguns cidadãos protestam, são geniais. Não é preciso legenda para explicar o que estava acontecendo. Virou capa de Folha de S. Paulo (SP), Correio Braziliense (Brasília, DF), A Tarde (Salvador, BA), Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) e Jornal do Commercio (Recife, PE).

Sarney já gravitou por todos os lados da política, hoje é um lobo que escapa da revolta popular com os escândalos Made in Brasília.

E o que diz O Estado do Maranhão (São Luís, MA), jornal da família Sarney? Nada, é claro. Para ele isso não existiu.

Curioso é que O Globo, dono das imagens da Agência O Globo, também não quis publicar a foto. Nem o Estadão.

Contra uma boa foto, melhor não brigar. É altíssima a chance de sair perdendo.





segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

De novo, faltou ver a obra pronta


A manchete do Diário Catarinense (Florianópolis, SC) fala do aumento de caso de Aids entre jovens.

A foto principal mostra um jovem chorando, com o punho invadindo a área da manchete.

O jovem em questão é Marquinhos, jogador do Avaí, autor do gol que levou a equipe de volta à Série A. Nada a ver com o caso da manchete.

Mas a associação entre manchete e foto é automática, é direta, é mais forte que a razão. O jornal deveria evitar esse duplo entendimento. Bastava ter lido a capa pronta.

Faltou a última leitura, da obra pronta. Mais uma vez.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Inovando na publicidade


Palmas para a Agência Grey (Espanha) que lançou essa ótima campanha, visível só por quem precisa ver. Genial.

PS: do site hypeness.com.br. A campanha está no ar há mais de um ano, mas segue valendo.

Brincadeira sem sentido


O Black Friday é uma mania americana, que só funciona por lá. É o mesmo que festa de Halloween. No Brasil trata-se de uma tentativa de alguns comerciantes tentarem vender produtos antes de dezembro - e pelos relatos a grande maioria subiu preços ontem para oferecer descontos falsos hoje.

Então, para que o Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS) dedicar a capa inteira à mania dos EUA?

Mais, na linha fina explica que o jornal "enlouqueceu", e hoje está de trás para a frente.

Hein? Como?

Que grande bobagem. O único efeito é dificultar a vida do leitor.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Capa inteligente pelos lados de Minas


O Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) conseguiu agradar galos e raposas com uma edição de luxo sobre a final da Copa do Brasil.

Simetria, jogo de palavras e cores. Tudo funcionou, além do mote de "somos todos felizes".

Boa sacada.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Edição fotográfica de qualidade


Olhe o mosaico de imagens de Ferguson na capa do The New York Times (Nova York, NY).

Por que ele funciona, apesar de 8 fotos?

Porque há um conjunto entre elas, há critérios, cada foto mostra um elemento apenas. São imagens de detalhes, que ajudar a fazer entender a história.

Uma boa edição fotográfica é meio caminho andado para uma boa capa.

E o cordão dos puxa-sacos...


Inacreditável o que acontece na imprensa do Pará.

O Liberal (Belém, PA) ignora todos os fatos locais e escolhe como foto principal de capa um dos acionistas da Rede Globo recebendo um prêmio nos EUA.

Nem O Globo foi tão longe!

Será que o contrato da Rede Globo com a afiliada ORM está no fim e será preciso fazer um agrado?

Não há explicações.

Bonita foto


A imagem de Marcos Porto, na capa do Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC) surpreende.

Mostra a tão desejada chuva em primeiro plano e só o corpo desfocado de alguém com guarda-chuvas por trás do vidro.

Linda foto. Aposta certeira em cinco colunas.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O jogo dos (pelo menos) quatro erros


Incrível a falta de carinho com que saiu a capa do Diário de Canoas (Canoas, RS) hoje. Aí realmente fica difícil vender exemplares.

1. Quando se fala em "sua", como na manchete, o jornal precisa necessariamente conhecer o leitor. Não é o caso. É tal o desconhecimento que já se fala em pinheirinho de R$ 10 ou de R$ 100. Como, é 10 ou 100? Um custa 10 vezes mais que o outro. Se o jornal não sabe vai querer dizer o que colocar na "minha" casa?

2. A foto é de uma infelicidade extrema. Não conta nada e ainda por cima é feia. Pessoas estão longe, não há nada o que mostrar, fora a sarjeta. Jamais poderia estar na capa. Foto precisa contar uma história.

3. Chamada na capa cercada por fios é algo que se deixou de utilizar lá nos anos 70. É desnecessário, já que a chamada está em duas colunas. Acusa a falta de um editor de arte.

4. O jornal é tabloide. Precisa de 8 chamadas na capa?

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Precisa-se de oculista em Brasília!


O jornalismo já viveu dias melhores na Capital Federal.

Só que hoje, além da fragilidade jornalística, o que aparece na capa do Metro (Brasília, DF) é a falta de visão.

Reparem na terceira foto (em destaque abaixo). Sim, ela está invertida... Ninguém se deu o trabalho de ler nas camisetas. O símbolo da Caixa virado grita ao leitor, o número 4 também. Será que ninguém viu a capa antes de publicar?

A falta de carinho dos jornalistas com seus veículos chega a preocupar.

Como bem disse a chamada do Metro: Piorou.