Jornais, que quando chegam às ruas estão, pelo menos, oito horas envelhecidos, precisam responder, provocar, analisar, pensar, criar.
Ninguém, na imprensa brasileira, quis ultrapassar a linha da cautela. Afinal, trata-se do presidente em exercício. Mas a delação de Machado, que graficamente está muito bem em Metro (SP) - ainda que editorialmente faltou ser um pouco mais crítico com Temer, a cereja do bolo - é um escândalo.
Será que algum articulista vai, finalmente, bancar que a solução precisa vir do voto, da renovação?
O governo provisório afastou os envolvidos em escândalos. A bola da vez é o próprio Temer.
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