Porto Alegre é conhecida no Brasil pelo índice de leitura entre seus habitantes. É, por exemplo, a cidade com o maior número de exemplares de jornais per capita.
O problema é que a oferta superou a procura e, empurrado pela crise, o jornal O Sul (Porto Alegre, RS) - uma aventura mal sucedida da Rede Pampa de Comunicações - fechou as portas em abril de 2015, depois de quase 14 anos de insistência. Interrompeu a edição de papel, mas curiosamente manteve suas páginas em formato digital, como se tivesse o papel nas ruas. E manteve o flip aberto.
Como esperado, O Sul foi reduzindo seu quadro de jornalistas. Hoje são 13, segundo o Expediente do próprio jornal. Mas a produção segue como se a Redação fosse enorme.
Ontem, o alarme vermelho disparou. Na página 42, uma matéria conta o que acontecerá com o aeroporto de Porto Alegre. Tudo muito bem, exceto o fato de que a mesma matéria, ipsis litteris até o intertítulo, havia sido publicada na véspera no jornal Metro (Porto Alegre, RS), assinada por André Mags.
O fiasco é mais uma pá de cal sobre um jornal que deixou de ser jornal há tempos.
A diagramação ficou perfeita. Título em três linhas e seis colunas facilita a vida do leitor (SQN). Eles também desconhecem o alinhamento horizontal. Cruzes.
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