A RBS é uma empresa moderna, que sempre procura antecipar-se em tendências. Semana passada, por exemplo, anunciou a integração das redações de seus produtos impresso, digital e rádio - independentemente dos motivos.
Apesar da alegada vanguarda, a empresa escorrega no conservadorismo de duas de suas principais marcas: os jornais Zero Hora (Porto Alegre, RS) e Diário Gaúcho (Porto Alegre, RS). Faça sol ou chova canivetes, o manual de jornalismo-clichê da RBS exige que nas capas de segunda-feira seus jornais publiquem "com o mesmo peso" os jogos de Grêmio e de Inter. Com fotos.
Acontece que o Grêmio jogou sábado à tarde. E hoje é segunda-feira. A RBS pensa que seus leitores ainda vivem em cavernas, alheios à TV, ao rádio e à Internet. Também à roda de amigos.
Não tem cabimento. O piloto-automático segue valendo no Sul do Brasil. E os especialistas em audiência da empresa não entendem os motivos para que a circulação venha caindo assustadoramente entre os jornais.
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