Há 50 anos, um americano racista matou o reverendo Martin Luther King, defensor dos direitos para os negros, o homem do "I Have a Dream".
Vale recorrer algumas capas e avaliar as inspirações.
The Denver Post (Denver, CO) foca nos filhos de MLK, "ainda de luto". The Oregonian (Portland, OR) faz um apanhado das ideias de King 50 anos depois. E conclui que a maioria de suas lutas seguem sem sucesso.
The Atlanta Journal-Constitution (Atlanta, GO), jornal da cidade natal de MLK, narra o ano exato entre o discurso de King na Igreja Riverside, de Nova York, até o assassinato. Enquanto The Commercial Appeal (Memphis, TN), cidade onde foi alvejado, publica a capa em P&B, mas apenas com o factual.
The Boston Globe (Boston, MA) é burocrático, já The Tennessean (Nashville, TN) faz uma graça gráfica para lembrar o líder, morto no Estado.
The Baltimore Sun (Baltimore, MD)faz uma releitura da passagem de MLK pelo cenário americano, enquanto The Dallas Morning News (Dallas, TX) é extremamente criativo e traça o perfil dos sem-teto que vivem na rua Martin Luther King, em Dallas.
The New York Times (Nova York, NY) é sempre genial, apesar da edição "feijão-com-arroz". Avalia como os americanos estão vivendo desde a morte de MLK. E o USA Today (McLean, VA) faz uma ótima reportagem sobre as ruas de Memphis, onde King morreu.
Para encerrar, The Seattle Times (Seattle, WA) busca na memória dos leitores que mundo era aquele de 04 de abril de 1968. E The Salt Lake Tribune (Salt Lake City, UT) fala da vida dos negros a partir de quatro alunos da universidade local.