Imprima essa Página Mídia Mundo: O jornalismo clone e a anatomia de uma foto

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

O jornalismo clone e a anatomia de uma foto



A foto de capa de Folha de S. Paulo (SP) e de O Estado de S. Paulo (SP) é rigorosamente a mesma, apesar de terem sido disparadas (opa) por repórteres-fotográficos distintos.

Isso significa que nada mais previsível que a capa de um jornalão. Nenhuma referência (salvo Mônica Bergamo) ao caos como foram tratados os jornalistas ontem. Se você fosse dono de um jornal e a segurança impedisse um funcionário seu de trabalhar livremente, o mínimo que você faria seria publicar na capa uma nota de repúdio. Mas não.

A foto em questão é típica do candidato-polêmico-que-virou-presidente. Indicadores contra ele mesmo. Só compete com as imagens da imitação de arma, ainda dentro do Rolls-Royce.

Mas a foto permite outras leituras. Como a seguir.


Agora (SP) corta só no presidente. O foco é na faixa e nos dedos de Bolsonaro.

O Popular (Goiânia, GO) publica todo o quadro, inclusive com os aplausos do ex-presidente.

Uma mesma imagem com três leituras.
 
PS: obrigado ao olhar atento de Nelson Nunes
  

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