A foto de capa de Folha de S. Paulo (SP) e de O Estado de S. Paulo (SP) é rigorosamente a mesma, apesar de terem sido disparadas (opa) por repórteres-fotográficos distintos.
Isso significa que nada mais previsível que a capa de um jornalão. Nenhuma referência (salvo Mônica Bergamo) ao caos como foram tratados os jornalistas ontem. Se você fosse dono de um jornal e a segurança impedisse um funcionário seu de trabalhar livremente, o mínimo que você faria seria publicar na capa uma nota de repúdio. Mas não.
A foto em questão é típica do candidato-polêmico-que-virou-presidente. Indicadores contra ele mesmo. Só compete com as imagens da imitação de arma, ainda dentro do Rolls-Royce.
Mas a foto permite outras leituras. Como a seguir.
Agora (SP) corta só no presidente. O foco é na faixa e nos dedos de Bolsonaro.
O Popular (Goiânia, GO) publica todo o quadro, inclusive com os aplausos do ex-presidente.
Uma mesma imagem com três leituras.
PS: obrigado ao olhar atento de Nelson Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário