O jornal O Liberal (Belém, PA) é um exemplo de como o conhecimento gráfico-visual pode ajudar ou atrapalhar uma página.
A capa de hoje tem uma definição positiva: as fotos de manifestantes nos dois lados da manchete - e uma imagem principal de pessoas na rua, protestando. Tudo ótimo, ajudam a contar uma história no primeiro olhar.
Mas agora: por que a mudança repentina de tamanho da fonte da manchete, entre uma e outra linha? Para ajustar a terceira linha com a primeira?
Não, não é assim que funciona. Isso é uma barbeiragem gráfica. Se o aumento revolta a população, esses escorregões (muito comuns na capa do diário paraense) revoltam o leitor.
O impresso só sobrevive sendo um produto bem tratado, inteligente, bonito, amigável. Desse jeito os leitores se vão.
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