Folha de S. Paulo (SP) é um jornal que precisa antecipar o fechamento da edição impressa para cumprir o longo caminho de distribuição de exemplares e garantir que o assinante receba em sua casa antes do amanhecer.
Por isso pode acabar por ter primeiro e segundo clichês diferentes. Principalmente quando alguma bomba cair depois das 20h.
Ontem o Ministério da Saúde, sem qualquer razão, divulgou o número de óbitos perto das 22h. Dessa forma escapou do Jornal Nacional, da TV Globo, e do fechamento de muitos jornais. Mas a indignação da Folha com a informação foi tamanha que valeu um segundo clichê, bem editado, que grita com o leitor.
Se alguém ainda acredita que o impresso é uma linguagem morta, basta ler o último clichê da Folha para entender que os jornais ainda vão viver por muito tempo.
Em tempo: o site da Folha está de luto.
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