Lá pelos idos de 2007, logo após a morte do senador Antonio Carlos Magalhães, a família proprietária do então Correio da Bahia (Salvador, BA) estava preocupada: o que fazer com aquele jornal que somava prejuízos absurdos e que só servia para distribuir mensagens políticas do fundador recém-falecido?
Tive o prazer de ser contatado pelo então senador Antonio Carlos Junior, filho de ACM e pai de ACM Neto, para ajudá-los a repensar o produto.
Um ano depois, com a colaboração de ótimos executivos e jornalistas do grupo e alguns colegas brasileiros e estrangeiros, colocamos nas bancas o Correio*, algo totalmente diferente, novo, que veio para romper todos os dogmas da Bahia - a começar pelo formato tabloide. O resultado foi um sucesso, a conquista da liderança entre os impressos no Nordeste e a relevância ganha em terras baianas.
Mas o tempo passou, novas estratégias apareceram, algumas mudanças não muito felizes, e o jornal foi perdendo aquele perfil. Passou a ser mais um, e não "aquele um".
A boa notícia é que agora, pouco a pouco, o Correio* está recuperando a irreverência daquele 2008, do projeto gráfico do espanhol Guillermo Nagore a partir do Modelo Editorial que concebemos.
A capa da edição do fim de semana está sensacional. A equipe voltou a entender a função de um impresso em tempos digitais.
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