Um impresso, como se sabe, deve agregar valor à informação. Pode ser crítico, desde identificado com a audiência. Pode até ter opinião. Mas não deve ficar sobre o muro - ou torna-se supérfluo.
O discurso do presidente da República na ONU foi uma oportunidade fantástica para os impressos brilharem - até pela facilidade do tempo (o evento foi pela manhã, horário brasileiro). Mas não foi o que se viu, na prática.
Os jornalões foram "mais do mesmo". Difícil entender.
Brilhou o Extra (Rio de Janeiro, RJ), com a capa que escancara as mentiras do presidente. E o destaque negativo foi o outrora crítico Correio Braziliense (Brasília, DF), com a manchete mais chapa-branca do dia.
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