O Brasil atingiu ontem a nada invejável marca de 600 mil mortos em decorrência da Covid-19. Um número que assusta, escancara a incompetência federal na prevenção da doença.
Mas parece que a grande imprensa acostumou-se com os números absurdos. O Estado de S. Paulo (SP), por exemplo, sequer citou na capa de hoje essa "façanha". Nada. Nem uma linha.
Os demais jornalões publicaram a informação, mesmo não sendo em manchete. Mas o silêncio, nesse caso, é tratar o caso como se fosse algo normal. E não é.
O momento é de revalorização do impresso, com reportagens profundas, opinião, análise, posicionamento. O Estadão parece querer ir para o lado oposto. Aí não há redução de formato que o manterá vivo.
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