A morte repentina de Marília Mendonça serviu como um exercício para as redações mostrarem aos leitores de impressos a importância de uma boa capa.
A grande maioria dos jornais brasileiros fez o obvio: a notícia da morte, com a foto do avião caído, ou uma imagem de Marília alegre e cantando. Pura perda de tempo - e de espaço. No mundo da informação em tempo real tudo isso chega muito velho ao leitor.
Quem saiu-se bem no tema de casa foram Correio Braziliense (Brasília, DF) e Meia Hora (Rio de Janeiro, RJ), casualmente com a mesma foto - a última de Marília, a caminho do avião. São capas que fazem pensar. As outras não servem para muita coisa.
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