O Estado de S. Paulo (SP) foi o jornal que no dia das eleições de 2018 cometeu o editorial "Uma escolha muito difícil", ao querer posicionar-se longe das opções que se apresentavam no segundo turno. Como já era previsto, o tempo serviu para que tal editorial se tornasse chacota nacional e ninguém tivesse dúvidas de que a escolha não era tão difícil assim.
No governo Bolsonaro, talvez por uma boa cota de anúncios, talvez por convicção de seus acionistas, o diário seguiu com um comportamento morno frente ao governo, mesmo em casos de incompetência, corrupção e incapacidade administrativa.
Agora, sem querer aceitar o que as pesquisas indicam, O Estado de S. Paulo comete um novo editorial que vai marcar época: acusa o candidato líder de se esquivar de críticas exatamente no dia seguinte a uma mudança de postura do candidato em entrevista. Não é isso que está em jogo, é o futuro do Brasil. Mas o Estadão prefere manter a postura conservadora e ainda acreditar em uma virada do candidato da extrema-direita.
Pode custar caro essa aposta.
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