O principal motivo para a queda livre dos jornais impressos é a falta de relevância. Os editores acreditam que ainda estão em 1990, quando a notícia da véspera precisava ser destacada. Digital? Não existe. TV? Também não.
E aí entra o talento (ou a falta) de quem escolhe esse destaque.
Pelo menos três impressos brasileiros não olharam a agenda, não sabem em que ano estamos. Diário de Pernambuco (Recife, PE), Diário Gaúcho (Porto Alegre, RS) e O Tempo (Belo Horizonte, MG) apostam manchete e foto principal a um jogo de futebol sem a menor importância, Catar x Equador. Foi a abertura da Copa, verdade, mas semana que vem ninguém lembra.
Erro de principiante. Nada mais piloto-automático do que publicar esse jogo.
Enquanto isso os leitores seguem desaparecendo - agora com mais razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário