El Universal (Caracas, Venezuela) já ditou a agenda informativa venezuelana. Era firme no combate a governos corruptos (e na Venezuela foram muitos) e buscava a democracia. Sempre.
Até que em 2014, quando já contava 105 anos de existência, EU foi vendido para um misterioso grupo de investimento espanhol. A família Mata Osorio, na verdade, foi forçada a vender.
Hoje El Universal é um jornal chapa-branca no sentido mais anti-jornalismo que a Venezuela já viu. Capas que parecem vir de outro planeta ilustram o outrora grande jornal.
Uma pena. A democracia precisa de meios livres para sobreviver. O controle da informação em tempos digitais é só mais um exercício de passar recibo para o mundo ver.
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