Chegou ao fim o mais importante meio de comunicação do Sul do Rio Grande do Sul.
O Diário Popular (Pelotas, RS) anunciou, com uma carta emocionada da acionista e diretora-superintendente Virgínia Fetter e um texto assinado por um grupo de advogados, o fim depois de mais de 130 anos. O motivo alegado é financeiro, atribuído à epidemia de Covid-19 e às recentes enchentes. Mas a explicação é um pouco mais ampla. Amanhã circula o último impresso, com essa capa de fundo negro.
O DP é um dos tantos veículos que não soube entender a transformação do mundo. Quando aceitou o comportamento digital da sociedade, muito tempo depois que o necessário, atirou-se em estratégias suicidas de redes sociais, cobrança por conteúdo irrelevante e precificação inadequada de seus produtos. E não conseguiu medir seu tamanho em uma nova realidade.
Quebrou. É triste, mas é real.
PS: informação em primeira mão do sempre repórter Cláudio Thomas
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