A conexão leitor-informação mudou radicalmente com a digitalização dos hábitos da sociedade. E o impresso - outrora principal vetor das notícias - precisou se reinventar.
Só que alguns impressos insistem na irrelevância, nas notícias velhas e desinteressantes, nos erros jornalísticos. E, claro, caminham de maneira acelerada ao desaparecimento.
Um exemplo é o Diário de S. Paulo (SP), antigo Diário Popular, que passou por vários processos de busca de identidade entre o início do século e 2013 ou 2014. E aí perdeu completamente a relevância. Mas resiste.
Agora a edição equivocada, as opções editoriais absurdas, vão jogar a última pá de cal sobre o jornal. Ou o que dizer de uma manchete que fala de um intervalo de 9 minutos na pista de um aeroporto, ocorrida na manhã da véspera, sem qualquer consequência prática - depois do ajuste dos slots?
É ridículo, um desrespeito aos poucos leitores que ainda leem esse jornal. Uma escolha sem sentido. Uma amostra da baixa qualidade jornalística do DSP, que vai fatalmente levar ao fechamento. Em breve.