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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Sydney fica no Brasil?


Pelo menos cinco jornais brasileiros se contaminaram pela preguiça do ano novo e emplacaram uma irrelevante foto da festa da virada... na Austrália.

A Tarde (Salvador, BA), a primeira edição da Folha de S. Paulo (SP), Comércio da Franca (Franca, SP), Jornal da Cidade (Bauru, SP) e Folha da Região (Araçatuba, SP).

Exemplos que como deixar o jornal totalmente dispensável na primeira edição do novo ano.



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Três manchetes problemáticas


Jornalismo é algo que deve ser útil ao leitor.

As três manchetes desse post são exemplos de inutilidade jornalística em sua pior espécie.

Diário do Nordeste (Fortaleza, CE), para acertar o alinhamento, inclui o "para matar" como muleta. Ou será que veneno é para salvar?

Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS) comete uma dúvida que não leva a lugar algum: morreu por um cigarro ou por acidente. Como assim? Cigarro ou acidente? Jornal serve para resolver dúvidas, não para criar novas.

Já a Folha da Região (Araçatuba, SP) fala que antecipando compras se ganha tempo e dinheiro. E onde está a novidade? Por que isso é manchete?

O jornalismo destes jornais está menos criativo do que nunca.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Duas grandes fotos mal editadas


A seca é uma grande oportunidade para os bons repórteres-fotográficos. Hoje, por exemplo, há dois ótimos exemplos.

A foto de Valdivo Pereira, na capa da Folha da Região (Araçatuba, SP), é digna dos melhores jornais do mundo. Ela diz tudo em um click. Já a imagem de divulgação do Parque Nacional do Iguaçu, na capa do Metro (Curitiba, PR), também apresenta referências para que o leitor entenda o tamanho da tragédia.

Só que os editores de capa parecem não entender a potencialidade de uma imagem. Na FR era para rasgar em 6 colunas, no tabloide gratuito em 5. Foto é informação, não se deve economizar espaço.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Como não dizer nada em outra lição


Na cruzada contra o jornalismo inútil, Mídia Mundo busca manchetes que não dizem nada - e perdem oportunidades.

Ontem foi no Paraná, hoje é a Folha da Região (Araçatuba, SP) que dedica manchete a um release e não entende que a função do jornal é ir além.

OK, caiu o movimento no aeroporto. A linha fina já conta que houve cancelamento de um voo até Guarulhos. Isso tudo é informação.

Mas... o que Araçatuba perdeu com isso? Como as pessoas que antes utilizavam os voos estão fazendo? Caiu o movimento para os taxistas? Caiu a taxa de ocupação de hoteis? Como está se virando o café do aeroporto? Houve demissões no aeroporto pela redução do fluxo? É possível recuperar aquela linha até Guarulhos?

Ir além da notícia. Esse é o desafio diário dos jornais. Ou a mídia impressa vai caminhar para a sepultura.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Três maneiras de errar na capa


Quando o leitor viu a capa do Diário da Manhã (Goiânia, GO) apavorou-se: sua cidade é a mais violenta do mundo?

Não, não é bem assim. Como bula de remédio e contrato de TV a cabo, em corpo pequeno aparece a verdade: a cidade é a 28ª nesse ranking.

E o que dizer do teto que O Liberal (Belém, PA) descobriu para as passagens aéreas na Copa, contrariando tudo o que já se disse?

Também não é bem assim. Uma companhia anunciou que 75% de suas passagens - sem especificar os trechos - terão esse limite. Mas o resto segue liberado, era mais uma pegadinha dos jornais

Por fim a Folha da Região (Araçatuba, SP) fez uma manchete obvia e esqueceu o principal: a queda no Brasil foi de 14%, nas na região de Araçatuba chegou a 40%. Isso só aparece na linha fina.

As capas brasileiras já tiveram dias melhores.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Uma história para ser seguida


Não é sempre que um jornal tem a sorte de ter uma belíssima história como a que caiu na Folha da Região (Araçatuba, SP).

Uma menina prematura, de apenas 335 gramas. Se sobreviver será a menor microprematura do Brasil. Que luta!

Agora a FdR tem a missão de seguir dia após dia, hora após hora, o desafio de viver da pequena Alana Vitória.

É a Copa do Mundo de Araçatuba.

sábado, 30 de novembro de 2013

Faltou edição de capa


As maquetes de páginas devem sempre ser usadas, mas as capas precisam de um acabamento de qualidade. Faltou esse acabamento na Folha da Região (Araçatuba, SP).

Duas fotos de terra, entulho, se confundem com duas informações nada têm a ver. As duas, ainda por cima, têm o mesmo peso (um erro primário).

Para completar o show de equívocos, há uma terceira imagem de obras.

Um sábado para ser esquecido na Folha.

sábado, 28 de setembro de 2013

O jornalismo sem sentido


A Folha da Região (Araçatuba, SP) tinha todos os motivos do mundo para fazer uma grande edição hoje. Ontem, da boca de uma ministra, a sociedade soube que a cidade pode ter um curso de medicina.

O que deve fazer o jornal local? Investigar, entrevistas, fazer reportagem. Onde seria? Quando começaria? Quem comandaria? Quando pode-se esperar a primeira turma de médicos locais? Conversar com um jovem local que enfrenta estradas todos os dias para chegar à universidade mais próxima. Falar com famílias de estudantes de medicina que vivem na capital, por falta de opção local.

Mas não. O conservador jornal FR apenas joga confetes na ministra - inclusive com sua desnecessária foto.

Esse jornalismo era utilizado na década de 70. Hoje morreu. E carrega para a cova quem insiste em copiar o modelo.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O sujeito está errado


Há problemas de entendimento dos fatos no Interior Paulista.

Segundo a Folha da Região (Araçatuba, SP), "decisão" livrou políticos.

Como "decisão"? E quem tomou essa "decisão"?

Justiça livra 15 políticos, isso sim. Aliás, entre os políticos que lesaram os cofres da cidade está um ex-prefeito. Pelo jeito para o jornal isso não é relevante.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Jornalismo de sangue e lágrimas




Pode ser apelo de venda - ou um vício de popularizar o jornal da comunidade. Mas chama a atenção o gosto que os jornais têm em valorizar tragédias e crimes.

Hoje pelo menos quatro jornais líderes em suas cidades - Comércio da Franca (Franca, SP), Diário do Nordeste (Fortaleza, CE), Folha da Região (Araçatuba, SP) e Folha da Manhã (Passos, MG) abrem com sangue e mortes.

Saudade dos tempos das boas notícias.


terça-feira, 12 de março de 2013

Manchete mal construída


Aprovar é algo positivo. Proibir é negativo.

Proibição rima com importação. E rimas não funcionam em manchetes.

Ou seja, faltou um pouco de cuidado - e simplicidade - para a Folha da Região (Araçatuba, SP) dizera mesma coisa de uma forma mais inteligente.

E não foi a primeira vez.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Procura-se jornalismo de qualidade


O levantamento de uma ONG foi divulgado terça-feira.

Ontem saiu na capa de jornais que não tinham nada melhor para escrever - e já foi um erro, conforme publicado no Mídia Mundo.

Hoje a Folha da Região (Araçatuba, SP) retoma o assunto e dá em manchete.

Falta jornalismo de qualidade na região de Araçatuba.

Amanchete de hoje é uma vergonha.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O editor de arte não veio trabalhar


A capa da Folha da Região (Araçatuba, SP) de hoje segue um template bem conhecido no jornalismo-clichê dos anos 80. Manchete alta, três fotos com o mesmo peso, chamadas laterais e alguma informação na parte baixa.

Esse desenho - antiquado - só tem algum sentido se as três fotos forem de temas diferentes ou todas do mesmo tema. O que não pode acontecer é o jornal publicar duas fotos de um assunto e uma de outro.

E foi isso que a Folha fez.

Não há qualquer lógica editorial. As duas fotos do incêndio não combinam - uma é de um plano fechado, outra aberta. E a terceira foto está totalmente perdida no contexto.

Ao que parece o editor de arte estava de folga ontem em Araçatuba.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

É preciso saber usar as preposições


O mínimo que se espera de um médico é que ele conheça a cura para doenças e problemas de saúde.

O mínimo que se espera de um jornalista é que saiba escrever. Mais ainda se a capa estiver em suas mãos.

A Folha da Região (Araçatuba, SP) comete uma preposição "mas" onde deveria estar "e".

O atual prefeito anunciou que mantém seu vice na chapa em busca da reeleição. Com isto ele segura o garante mais uma vez o apoio do PTB.

"Mas" significa algo em contra. Se tivesse perdido o apoio a preposição correta seria "mas".

No caso de hoje o correto é "e".

sábado, 21 de abril de 2012

De novo a suíte sumiu


Na redação da Folha da Região (Araçatuba, SP) suíte é algo que só existe nos apartamentos à venda, não no jornalismo.

De novo faltou acompanhar o dia seguinte das grandes denúncias.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cadê a suíte?


É impressionante como jornais perdem ótimas oportunidades.

A Folha da Região (Araçatuba, SP) levantou uma grande história ontem, de nepotismo em Birigui.

Hoje não dedica sequer uma linha da capa ao caso. Nada de repercussão, de busca de mais informações, de checagem de como estão as secretarias ou a palavra do prefeito. Nada.

Mas fala de Birigui de novo em manchete, desta vez sobre um ex-prefeito condenado. Só que essa informação todos têm.

O desvio de atenção de um escândalo com o atual prefeito é obra política, de quem prefere que o assunto das cunhadas seja esquecido.

Jornal de verdade não pode embarcar nessa. A Folha caiu na armadilha.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Grande furo. Agora é preciso acompanhar


A denúncia da Folha da Região (Araçatuba, SP) é forte. O nepotismo em Birigui beira o ridículo.

O primeiro ato do jornal está perfeito.

Agora falta acompanhar a matéria todos os dias, até que o nó seja desfeito.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

As fotos que só ocupam espaço nobre


Inacreditável que em 2012 jornais ainda desperdicem espaço com fotos absolutamente descartáveis.

A Folha da Manhã (Passos, MG) publica foto de uma avenida vazia. E explica "essa avenida concentra a maioria dos bancos.... Ah tá!

O pior é que esse absurdo é contagioso. A Folha da Região (Araçatuba, SP) publica foto do ginásio local semi-vazio para dizer que os ingressos para a partida de amanhã estão esgotados.

O que é isso? Para que essas fotos? Por que roubar espaço de informações valiosas para essas ocupações de território nobre?

O bom jornalismo se faz com inteligência. Os jornais de Passos e de Araçatuba estão percorrendo o caminho inverso.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Jornal precisa cobrar das instituições


Terça-feira a Folha da Região (Araçatuba, SP) comemorava na manchete o desempenho da gestão na prefeitura de Birigui, entre as 10 melhores do país, segundo pesquisa.

Hoje, 48 horas depois, é escândalo de aumento ilegal de salários.

É hora do jornal cobrar, ficar em cima, não dar descanso.

Que gestão premiada é essa?

Se o jornal não questionar o absurdo de estar na frente na pesquisa e liderar um "roubo de galinhas" na cidade, quem vai fazer isso?

terça-feira, 20 de março de 2012

Como interpretar uma pesquisa


O jornalismo permite tudo - menos a mentira.

A maneira como os fatos são interpretados revelam os valores de cada jornal. Uma pesquisa, por exemplo, tem mais de mil maneiras de ser interpretada, sempre dependendo do que se quer contar.

A pesquisa da Firjan divulgada ontem, sobre gestão pública e financeira das cidades brasileiras, permitiu todo o tipo de leitura.

A Folha da Região (Araçatuba, SP) preferiu destacar o sucesso de Birigui (responsável por 10% de sua circulação) do que o fracasso de Araçatuba (mais de 80% de seus exemplares).

Enquanto isso O Diário (Mogi das Cruzes, SP) comemora a posição 54 de Mogi das Cruzes. Só esquece de dizer: isso é bom ou é ruim?

O posicionamento editorial de um veículo de comunicação perante um fato revela o perfil da publicação. É isso que vai trazer mais ou menos leitura, mais ou menos fidelização.