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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Bem menos que 300 quilômetros


A distância rodoviária entre as cidades de Bauru e Londrina é de cerca 286 kms, via BR-369.

Mas há algo que deixa os municípios paulista e paranaense muito mais próximos: a falta de capacidade gráfica de seus jornais.

Qual é a foto dominante nas capas de Jornal da Cidade (Bauru, SP) e de Folha de Londrina (Londrina, PR)?

Difícil saber simplesmente porque não há imagem dominante nas capas. A barbeiragem gráfica é de quem não entende que a linguagem visual é um dos pilares para segurar o que resta de audiência no papel. Ignorar isso é jogar leitores no lixo.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Jornais que pensam pequeno


Pelo menos quatro jornais de relevância em suas regiões foram hoje às bancas com manchete comemorando a alta na venda de veículos novos.

O lobby da Fenabrave funcionou.

O Povo (Fortaleza, CE), Diário Catarinense (Florianópolis, SC), Folha de Londrina (Londrina, PR) e A Notícia (Joinville, SC) copiam o release da entidade e não discutem o que é mais importante para o leitor: como vão circular esses veículos sem piorar ainda mais o trânsito?

O jornalismo de notícias puras e duras acabou. O jornalismo de problemas também. O leitor quer o jornalismo de soluções, enfim.

Os quatro jornais, como tantos outros, estão na contramão.


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Imprecisão e falta de relevância local


A Folha de Londrina (Londrina, PR) é um dos mais conceituados jornais de uma cidade do Interior no Brasil. Sério, de olho nos temas da comunidade e comprometido, mesmo assim às vezes pisa na bola.

Hoje, por exemplo.

A manchete é um release nacional. Por que não trazer o tema para o local? Quantos veículos são roubados por dia na cidade?

Na linha fina a primeira informação regional: 59 mil ocorrências no período no Paraná. E o que significa isso? (Mídia Mundo ajuda, são 80 por dia, 3 por hora, um a cada 20 minutos).

E depois: diz que foram 90 por dia no Paraná em 2016. Opa, se isso é verdade, significa que foram 70 por dia no Estado em 2015 (para fechar a média em 80).

E essa seria a grande manchete: roubo de carros aumenta 30% no Paraná.

Perdeu-se uma oportunidade.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Jornais na contramão do bom jornalismo

Por um dia - pelo menos - o interior do Paraná ensinou critérios de bom jornalismo ao Brasil.

Ontem, o Londrina (equipe da Série B) eliminou o Cruzeiro (da Séria A) e classificou-se para a final da Copa da Primeira Liga - um torneio menor, é verdade, tanto que as grandes equipes jogam com formações reservas.

Para Londrina, pode ser um feito. Para o resto do Brasil, não. Mais: jogo disputado na manhã de domingo, com TV. Ou seja, importância no fim da fila.

Nosso Dia (Londrina, PR), o popular da cidade, publica apenas uma chamadinha na capa. Afinal é notícia velha e de pouca importância. Mas Super Notícia (Belo Horizonte, MG), o popular de Minas, dá em manchete! Como explicar?

Mais: Folha de Londrina (Londrina, MG) publica como "classificação heroica", que realmente foi. É um feito para a cidade, justo comemorar. Mas como explicar o enorme espaço que Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) e O Tempo (Belo Horizonte, MG) também dão ao jogo em que os reservas do Cruzeiro deixaram escapar a classificação faltando 10 minutos para terminar? Não se entende.

Na mesma linha os gaúchos estão perdidos. Diário Gaúcho (Porto Alegre, RS) e Zero Hora (Porto Alegre, RS) dedicam espaço nobre nas capas de hoje ao jogo do Grêmio. Disputado sábado...

Esse é o caminho para acelerar o desaparecimento dos jornais. Que pena.







quinta-feira, 27 de julho de 2017

O vício de publicar o "importante" na manchete

Difícil entender a lógica editorial de alguns jornais regionais brasileiros.

Folha de S. Paulo (SP) e O Estado de S. Paulo (SP) tratam da queda da taxa Selic na manchete, nada mais esperado, pela política editorial dos jornalões paulistanos.

Mas que o mesmo assunto entre na manchete de jornais locais e hiper-locais, como Notícias do Dia (Joinville, SC) e Folha de Londrina (Londrina, PR), parece estranho.

E mesmo os líderes regionais Jornal do Commércio (Recife, PE), A Gazeta (Vitória, ES), A Tarde (Salvador, BA) e Zero Hora (Porto Alegre, RS) tinham elementos mais relevantes ao seu público do que a decisão do Banco Central.

Basta ver que nem no Valor Econômico (SP), jornal especializado em economia, o tema é manchete.

Enquanto o princípio do importante prevalecer sobre o relevante os jornais serão descartáveis.



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Jornais descartáveis

No dia seguinte às mais conectadas eleições da história do País, há ainda quem se arrisque a sair às ruas com uma manchete obvia.

Jornais não são mais donos da notícia. A informação é mais rápida. O processo de elaboração de um jornal é demorado.

Sair com qualquer uma das manchetes abaixo, sem valor agregado, é um verdadeiro tiro no pé.



quarta-feira, 4 de maio de 2016

A grande foto não precisa de legenda


A foto de Dida Sampaio é sensacional.

O reporter fotográfico da Agência Estado colocou sua bela imagem nas capas de O Estado de S. Paulo (SP), Valor Econômico (SP) e Folha de Londrina (Londrina, PR).

Genial.




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Em pleno 2015...



...uma prisão no início da manhã sai como notícia em alguns jornais do dia seguinte. Sem qualquer avanço. Sem entender que a notícia venceu, esteve por muito tempo nas mídias mais ágeis.

Ninguém na Folha de S. Paulo (SP), O Estado de S. Paulo (SP), Zero Hora (Porto Alegre, RS), Correio* (Salvador, BA), Comércio da Franca (Franca, SP), Diário da Manhã (Goiânia, GO), A Tribuna (Vitória, ES), Folha de Londrina (Londrina, PR) e Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) pensou um centímetro mais longe.

Aí a circulação cai e os executivos ficam tentando entender o que aconteceu. Jornais que falam o obvio, a ex-notícia, não são mais necessários. Ponto.