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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Jornal NH de cara nova


O mais importante jornal do interior gaúcho (possivelmente um dos maiores do país fora das capitais) está renovado. O Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) chegou aos assinantes hoje com um desenho moderno, para coroar a virada editorial desenvolvida nos últimos meses (ESQ: última edição do velho modelo. DIR: nova que saiu hoje).

Mais limpo, mais analítico, mais profundo, o impresso passa a viver harmonicamente com a nova operação digital (também renovada). Um complementa o outro. E a redação integrada faz com que tudo funcione na hora certa para a audiência correta.

Sábado o ABC vira produto de fim de semana (hoje é dominical), enquanto amanhã vai às ruas o Jornal de Gramado. Semana que vem será a vez do Jornal VS, do Diário de Canoas e do Correio de Gravataí.

A grande mudança é no modelo editorial e nas estratégias impresso-digital. Isso permitirá vida longa aos produtos do Grupo Sinos. Novas fontes de receita, novas potencialidades comerciais, novo jeito de encarar a audiência.

PS: tive a honra de coordenar o processo de mudança dos jornais do Grupo Sinos, junto aos profissionais da empresa. O desenho é do meu colega espanhol Antonio Martín. Um agradecimento especial a todos do GES que permitiram que o projeto prosperasse.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

O prazer de se ler um jornal


No aniversário da imigração alemã no Rio Grande do Sul, edições de luxo dos jornais NH (Novo Hamburgo, RS) e VS (São Leopoldo, RS).

Só desenhos, produzidos por artistas locais.

Nenhuma foto.
Atitudes como esa resgatam o prazer de se ler jornal.

Golaço dos jornais do Grupo Sinos. Os leitores agradecem.


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Quem nasce jornalinho nunca será jornalão

O que há de comum entre os três jornalões brasileiros, a dois dias das eleições?

Fora algumas opções editoriais, nenhum deles publica santinhos na capa. Há, sim, um espaço para propaganda, limitando à parte baixa em não mais que 25% da altura da capa, mas nem Folha de S. Paulo (SP), nem O Estado de S. Paulo (SP) ou O Globo (Rio de Janeiro, RJ) vendem propaganda política na capa.

Capa é o cartão de visitas, a principal página do jornal impresso.





No Paraná, Santa Catarina e em Minas Gerais aparecem alguns santinhos, mas há regras. O material não pode, de nenhuma maneira, ofuscar o conteúdo editorial.

Assim fazem O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR), O Tempo (Belo Horizonte, MG), Hoje em Dia (Belo Horizonte, MG) e Diário Catarinense (Florianópolis, SC). Verdade que o jornal paranaense quase confunde o que é editorial e o que é propaganda política.




Agora comparemos com o escândalo que acontece no Rio Grande do Sul.

Os dois maiores jornais da capital, Zero Hora (Porto Alegre, RS) e Correio do Povo (Porto Alegre, RS) esquecem que um impresso é feito para o leitor. E abusam nos santinhos, quase que garantindo a folha de pagamento em dia, ao custo da venda de sua seriedade.

Pior, fazem escola e contaminam com essa política todos os jornais dos gaúchos.

Um horror. Uma tragédia no jornalismo gaúcho.












quarta-feira, 6 de maio de 2015

Jornal precisa desconfiar


Desde que o mundo é mundo, o empresariado usa o lobby da imprensa para faturar um pouco mais. Sem qualquer embasamento, dirigentes lojistas arriscam palpites de crescimento de vendas. Desconfiar é missão de todo bom jornalista.

Por isso é muito estranho o Jornal VS (São Leopoldo, RS), em pleno 2015, dar manchete para uma expectativa otimista do CDL. Tipo de informação sem nenhuma lógica, puro achismo.

Pobre leitor, que acredita em seu jornal - e ao mesmo tempo, de carteira vazia, se sente incapaz de colaborar.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Bastaria um editor de arte


Em um só dia três capas ruins. É o saldo dos jornais do Grupo Sinos, que bem poderia investir em um Diretor de Arte integrado, para todos.

O Diário de Canoas (Canoas, RS) fala de destelhar casas e escolhe uma foto onde muitas imagens se misturas e até é difícil de se ver o poste quebrado (e as casas destelhadas?).

Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) escolhe duas fotos de duas cidades da região. Nenhuma delas é "matadora", não absolutamente comuns.

E o Jornal VS (São Leopoldo, RS) tem uma boa foto, que mostra como um poste interrompeu a rua, e acaba por cometer a barbaridade de inserir uma segunda foto, fechada, que absolutamente não informa nada. Típico caso de poluição na capa.

Bastaria um bom Diretor de Arte. As capas estariam salvas.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O absurdo exagero dos santinhos


OK, nada se compara ao "escândalo" Notícias do Dia (Florianópolis, SC), que hoje saiu sem capa, só com santinhos.

Jornais precisam limitar a ocupação comercial nas capas a algo como 25 ou 30% do espaço editorial. Simples assim.

Tudo o que passar disso é estelionato, roubo à paciência do leitor.

Os cinco exemplos desse post são para olhar - e deixar de comprar exemplares.




quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Em rede, sem atuar em rede

Uma das grandes vantagens de se trabalhar em rede é que o conteúdo é produzido apenas uma vez e serve para todos os jornais.

Mas no Grupo Sinos, estranhamente, isso não acontece.

Um acidente ocorreu na madrugada e chocou toda a região. Mereceu capa dos jornais NH (Novo Hamburgo, RS), VS (São Leopoldo, RS) e Diário de Canoas (Canoas, RS). Só que cada um deu outro tratamento. Ou seja, o trabalho acabou multiplicado por três - um melhor que os outros, até com infografia.

Por que?

Difícil entender.




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Jogo do erro na manchete


Por que o Diário de Canoas (Canoas, RS) retirou deliberadamente o artigo "o" da manchete e não copiou seu "irmão" maior VS (São Leopoldo, RS)?

Ficou muito feio. E errado.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Boas fotos dia e noite


Os jornais do Grupo Sinos acertaram nas imagens da chuva no Sul.

A foto de Paulo Pires no Diário de Canoas (Canoas, RS) mostra água de dia. Já a imagem de Ivan de Andrade, no Jornal VS (São Leopoldo, RS), o aguaceiro noturno.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Faltou a comparação


Dois jornais do Grupo Sinos pecaram pelo mesmo motivo: a falta de precisão.

O Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) disse que o trânsito mata mais pedestres. Mais que vacas? Mais que cachorros? Mais que em 1950?

Já o Jornal VS (São Leopoldo, RS) disse que mata mais na cidade. Mais que nas estradas? Mais que em Novo Hamburgo? Que cidade mesmo?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Repetir o erro é jogar com a sorte


O jornal VS (São Leopoldo, RS) cometeu um erro primário ontem, ao acreditar que os jornais ainda são os donos da informação - e desdenhar mídias mais rápidas, eletrônicas e digitais.

Foi vencido pelo desfecho de um caso às 07h30 da manhã.

Pois hoje o jornal erra de novo e outra vez esquece que entre meia-noite (hora aproximada do fechamento de uma edição) e a manhã do dia seguinte muita coisa pode acontecer.

Por sorte do jornal Rosiméri não morreu à noite. Ou seria a segunda grave pisada na bola consecutiva do VS.

De qualquer modo não é mais assim que se faz um jornal. É preciso pensá-lo como um veículo dentro de um universo multimídia.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Erro estratégico


Um jornal tem vida útil. Ou seja, há horário de fechamento e prazo de validade em suas informações.

Por isso não há um gol contra mais espetacular que contar uma história sem saber seu desfecho. Muito menos na capa.

Pois foi exatamente isso que fez o VS (São Leopoldo, RS), ao publicar uma capa quase monotemática sobre um cárcere privado passional na vizinha Sapucaia do Sul.

A história é muito boa, mas foi vencida pelo tempo industrial. O caso terminou hoje pela manhã, às 07h30min, com a invasão da residência, o suicídio do sequestrador e a vítima hospitalizada em estado grave.

Não há sentido um jornal apostar em uma história sem fim sabendo que as mídias eletrônicas e digitais vão transformar o exemplar em produto velho. Esse nem conseguiu chegar à mesa do assinante.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O grito que os leitores querem dar


A BR-116, entre tantos quilômetros pelo Brasil, liga Porto Alegre e a área mais próspera da Região Metropolitana, o Vale dos Sinos. Pelas limitadas duas pistas da estrada escoam os carros que diariamente levam residentes da região à capital.

Não há outra opção. Todos devem enfrentar os engarrafamentos monstruosos da BR-116.

Só que o que é ruim pode sempre piorar. Ontem um acidente provocou filas de 8 horas para um trecho que se vence habitualmente em minutos. Compromissos cancelados, voos perdidos (o aeroporto fica nessa artéria), problemas e mais problemas. Para completar, o calor castigava a região.

Hoje os jornais do Grupo Sinos se rebelaram. Nas capas do Jornal NH (Novo Hamburgo, RS), Jornal VS (São Leopoldo, RS) e Diário de Canoas (Canoas, RS), de três cidades que dependem fundamentalmente dessa estrada, escancararam o grito de "Basta!", com direito a editorial na capa.

Um jornal deve defender os interesses de seu leitor. Acertou o Grupo Sinos.

Agora vem o mais difícil: não esquecer o assunto. O leitor quer que essa indignação esteja todos os dias nas páginas dos jornais. Uma campanha até a vitória - a solução para o trânsito. Pode demorar um ano, dois anos, uma década. Mas se os jornais pretendem ter a parceria da população não podem deixar um só dia esse tema de lado.

Cobrar das instituições sempre. Para o bem do leitor.


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

E agora, VS?


Ontem o jornal VS (São Leopoldo, RS) permitiu que meia capa fosse de publicidade eleitoral - um perigo por si só, pela confusão que se faz entre editorial e comercial.

Hoje o jornal gaúcho repete a dose, mas com uma diferença fundamental: o anúncio da direita informa algo radicalmente contrário ao que afirmava ontem na mesma posição.

Só que o leitor não consegue entender claramente o que é editorial e o que é publi-editorial. Tudo é informação.

No caso do VS, o leitor tem certeza que o jornal está ficando maluco.