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terça-feira, 8 de julho de 2014

O jogo dos sete erros


Tribuna da Bahia (Salvador, BA) traz hoje capa de um mau gosto tão escandaloso que é até possível fazer o jogo dos sete erros:

1. Música de propaganda de banco na manchete;
2. Rosto de Neymar nos 11 jogadores, em uma arte primária - David Luiz e Marcelo estão de chorar;
3. Moldura amarela, fonte vermelha, logo verde...
4. Texto medíocre na linha fina;
5. O crédito da foto diz "divulgação". Quem divulgaria tamanho horror?
6. Aliás, você leu bem o crédito? Ali diz, na verdade, "digulgação";
7. Se a capa torce tanto para o Brasil, por que a foto de Schweinsteiger?

PS: colaboração atenta de André Uzêda

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cheiro de cascata baiana


Nada menos que 17.908 torcedores pagaram ingresso para ver a derrota do Bahia para o Vasco ontem, no Pituaçu.

E será que só um torcedor achou ruim o resultado?

O mesmo personagem está nas capas de A Tarde (Salvador, BA) e Tribuna da Bahia (Salvador, BA).

Os fotógrafos dos dois jornais deviam estar lado a lado, mas não era possível encontrar mais alguém no estádio?

Ou será cascata baiana?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Implosão da Fonte Nova: assim não se faz


A Tribuna da Bahia (Salvador, BA) tentou ser original e errou feio.

Erro 1: Quis ser TV e publicar uma sequência de fotos. Mas jamais terá a qualidade de uma imagem em movimento.

Erro 2: Espalhou fotos pela capa sem uma ordem lógica.

Erro 3 (o mais grave): As fotos são ruins, tiradas de longe. O que se vê? Apenas o prédio da frente.

Foi mal, muito mal a Tribuna.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo - Como não dizer absolutamente nada

Há sete anos a Fifa decidiu que a Copa do Mundo seria na África e que começaria em 11 de junho de 2010.
Sete anos é tempo suficiente para os jornais imaginarem uma chamada melhor do que o óbvio de não dizer nada.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A foto que resolveu a capa

O fato: um delegado foi assassinado enquanto dava uma entrevista para uma rádio baiana (ouça o áudio via Globo.com).
O crime chocou a Bahia e o Brasil e já à noite dois suspeitos foram presos.
Como trabalhar essa barbárie nos jornais de hoje?
Correio* (Salvador, BA) e Tribuna da Bahia (Salvador, BA) foram na mesma linha, repetindo o apelo dramático da viúva ao ver o delegado baleado. A Tarde (Salvador, BA) preferiu a pós-notícia, mancheteando a prisão dos suspeitos.
Quem foi melhor?
A consequência é, via de regra, melhor que o fato para os jornais do dia seguinte. Mas em um caso como esse, o impacto do crime é tamanho que uma edição de revista - bem resolvida - é a melhor solução. A prisão, como A Tarde publica, passa a ser um fato menor diante do crime.
Entre o Correio* e a Tribuna há uma diferença fundamental: a qualidade e a sutileza da imagem do repórter-fotográfico Almiro Lopes, que clicou os pés da vítima, é digna de prêmio.
Na soma o Correio* foi melhor.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O que a Bahia vai ter?

A Bahia é um dos maiores centros culturais do Brasil. É de onde saíram Jorge Amado, Dorival Caymmi, João Ubaldo Ribeiro, João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Glauber Rocha, e é bom parar por aí pois a lista seria enorme.
Curiosamente o índice de leitura de jornais é baixo, bem menor que os vizinhos Pernambuco e Espírito Santo.
Culpa dos leitores? Provavelmente não. Parece ser culpa dos jornais, que teimam em oferecer aquilo que o leitor não está interessado.
Depois do dilúvio, quem pode querer saber que Salvador está em alerta, como escancara A Tarde (Salvador, BA)? A chuva anunciada já veio e se o poder público não se mexeu a tempo é por pura incompetência.
Há um ano e meio o Correio da Bahia virou Correio* (Salvador, BA) e trouxe uma proposta nova, de estar mais próximo ao leitor. Com mensagens simples, mas que provocam, como o SOS de hoje, suas vendas dispararam e hoje o jornal está tocando o ombro de A Tarde. Não será surpresa de houver uma inversão de liderança em breve, talvez antes do fim do ano.
Tribuna da Bahia (Salvador, BA) parece não entender a qualidade do material que tem em mãos. A imagem do repórter-fotográfico Romildo de Jesus é, sem dúvidas, a melhor entre os jornais baianos. Lembra as polêmicas campanhas da Benneton. Mas a manchete que acompanha é um eco de release do governo, não interessa a ninguém.
No meio do dilúvio, só o Correio* conseguiu fazem o leitor pensar. Por isso, se a concorrência continuar insistindo nos mesmos erros, a liderança entre os jornais baianos é só questão de tempo.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Incrível: jornal baiano mexe em números de pesquisa

Os jornais Tribuna da Bahia (Salvador, BA) e Correio* (Salvador, BA) trazem hoje na capa os resultados da mesma pesquisa de intenção de voto para o governo da Bahia. O levantamento é do DataFolha.
Mas curiosamente os jornais publicam resultados que não batem entre si.
Para a Tribuna, o atual governador tem 43%, enquanto no Correio* Jaques Wagner aparece com 39%.
Paulo Souto vem em seguida com 25% no primeiro jornal e 24% no segundo.
E o ministro Geddel marca 13% em TB e 11% no Correio*.
Como assim?
Simples. O Correio* publica exatamente o que o DataFolha informa. Seus números são o que aparece fielmente na pesquisa estimulada com os principais candidatos.
Já a Tribuna resolveu editorializar a pesquisa da pior maneira, como mostra reportagem em seu próprio site. Buscou entre todos os cenários possíveis onde Wagner aparece melhor. Só que trata-se de informação falsa.
Na disputa Wagner-Souto-Geddel os números corretos são os que aparecem no Correio*.
A Tribuna da Bahia, ao mexer nos resultados, cria uma informação equivocada para o leitor, suja o nome do DataFolha e de quebra cria má fama para o jornalismo baiano.
Será que há disputa por algum quinhão da publicidade de governo nisso? Favores ao governador sempre ajudam, é claro.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O factóide de Lula não funcionou

O presidente Lula abriu a boca ontem.
Em discurso no Maranhão, arriscou um palavrão.
Talvez seu sentimento era de grandes manchetes da imprensa hoje para o seu "merda".
Mas só dois jornais embarcaram na onde de Lula, o Diário do Pará (Belém, PA), 25 mil exemplares de circulação, e a Tribuna da Bahia (Salvador, BA), circulação incerta, mas que provavelmente não ultrapasse 3 mil exemplares.




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Honduras - Como não fazer

O caso do retorno do presidente hondurenho Manuel Zelaya a Tegucigalpa e seu abrigo na sede da Embaixada do Brasil faz com que os brasileiros virem os olhos para a América Central.
As notícias chegam por agências e por telefone, nenhum jornal tem correspondente em Honduras, nenhum enviado especial chegou ao local até agora.
Por isso é necessário ter muito cuidado com o tema e, mais que isso, lembrar que os fatos mudam com muita rapidez.
Os jornais devem lembrar que há outras mídias muito mais ágeis que derrubam manchetes antes mesmo de os exemplares chegarem às mãos dos assinantes.
Hoje, por exemplo, as negociações são o tema do dia, não o cerco à embaixada.
Mas Folha de S. Paulo (São Paulo, SP), Diário Catarinense (Florianópolis, SC), Tribuna da Bahia (Salvador, BA), O Liberal (Belém, PA) e Jornal do Commercio (Recife, PE) preferiram a notícia velha.
Típica de quem ainda não se convenceu que há outras mídias no universo além dos jornais.




sábado, 5 de setembro de 2009

A agilidade garantiu o furo na Bahia

Nada revoltou tanto os baiano em 2009 do que o brutal assassinato de uma médica, no início de agosto.
Por isso, acompanhar os passos do réu confesso é obrigação jornalística.
Ontem à noite, por volta das 22h30min, o assassino foi achado morto em sua cela.
Pela manhã ele havia participado da reconstituição do crime.
A versão oficial fala em suicídio.
Em vez de corda, camisa e lençol.
O fato é que a Bahia acordou com a notícia.
Nas rádios, canais de TVs e na capa de A Tarde.
Apenas na capa de A Tarde, que já publicara a notícia no seu site a 01h04min, em um show de agilidade jornalística.
Os concorrentes Correio* e Tribuna da Bahia só trouxeram a notícia da reconstituição do crime.
Fecharam mais cedo, sem saber da bomba.
Nada nos sites, nada nas edições de hoje.
Golaço de A Tarde, web e papel, que furou a Bahia e o Brasil.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O risco de ser agência

O jornal A Tarde (Salvador, BA) tem uma agência na sua cesta de produtos.
Vendem matérias, fotos e qualquer conteúdo jornalístico.
É uma unidade de negócios, como em O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, entre tantos.
Mas é preciso ter critérios para vender conteúdo.
Um deles deve ser preservar sua própria marca-mãe.
Como A Tarde vende conteúdo também para jornais baianos, pode acabar sendo surpreendido pela concorrência.
Como na foto de hoje de Iracema Chequer, que aparece com destaque também na capa da Tribuna da Bahia.
Para manter o nível de grande jornal é preciso reservar algum conteúdo exclusivo para o produto mais conhecido.
Ou o leitor já não dará tanto valor ao conteúdo.


sábado, 8 de agosto de 2009

Na Bahia, o pequeno saiu melhor

O assassinato da médica Rita de Cássia Tavares Martinez chocou a Bahia e o Brasil.
Tanto que seu velório é capa dos três principais jornais baianos.
E por mais surpreendente que seja, Tribuna da Bahia saiu bem melhor que os líderes A Tarde e Correio*.
A foto com as flores em primeiro plano é sensacional.
A pergunta com o "quem" é o que todos querem saber.
O pequeno Tribuna deixou os grandes para trás.

terça-feira, 28 de julho de 2009

A inteligência da fotógrafa

A repórter fotográfica Marina Silva é daquelas que não fica satisfeita com o óbvio.
Ontem ela brilhou mais uma vez.
Basta comparar a inteligência do enquandramento de Marina, que valeu a capa do jornal baiano Correio*, com a fotografia convencional das primeiras páginas de A Tarde e de Tribuna da Bahia.
O objeto é o mesmo.
O local também.
A fotógrafa não é a mesma.