A arte atrapalhou o Extra

A ideia do Extra (Rio de Janeiro, RJ) era muito boa. Trabalhar com um SOS, fazendo o "O" se transformar em uma janela para as explosões que chocaram a cidade.

Só que não funcionou. A quantidade de elementos colocados dentro da letra escondeu a principal qualidade da arte: os pedaços de papel como se a própria capa tivesse explodido.

Ficou uma confusão geral.

Hoje a arte prejudicou o bom entendimento da mensagem editorial.

Sem empregos, sem esperança, sem futuro

O jornal The Times (Joanesburgo, África do Sul) teve coragem para mostrar a cara da nova África.

O país que encantou o mundo na última Copa está passando por enorme crise de empregos.

O Estadão entendeu as ruas

Os cara-pintadas estão de volta.

O Estado de S. Paulo (SP) se deu conta.

Ótima aposta na capa.

A Vinotinto fez história

Quem diria, o futebol está mexendo com a Venezuela.

País do beisebol, a Venezuela ainda comemora a histórica vitória da "Vinotinto" (alusão à cor da camiseta da seleção) sobre a Argentina de Messi, ontem.

Só se fala nisso nas terras de Chávez.

Novos site no ar

Estão no ar os novos sites do Diário de S. Paulo (SP) e da Rede Bom Dia.

Rápidos, ágeis, inteligentes, os novos sites têm tudo para conquistar o usuário de Internet de todo o Brasil.

Vale a pena conhecer o que há de novo na web.

A edição matou duas pérolas

A capa do Pioneiro (Caxias do Sul, RS) tem tudo o que se espera para um grande jornal: uma exclusiva de manchete e uma foto maravilhosa de Roni Rigon sobre as normalistas, segunda chamada.

Tudo OK, exceto a edição.

O desenho colocou a manchete na mesma área da foto. Ou seja, enxerga-se o tribunal do crime nas simpáticas pernas das meninas.

Que pena. Com uma pitada de criatividade a mais a capa seria ótima. Ficou ruim.

Sempre a mesma coisa

Quando a multidão leva a imagem de Virgem Maria pelas ruas de Belém, no Círio de Nazaré, só há uma certeza: os jornais paraenses estarão totalmente sem criatividade.

A capa da esqueda é do Amazônia (Belém, PA) do ano passado.

A da direita é a de hoje.

A do ano que vem será igual, é claro.

Qualquer semelhança não é mera coincidência. É preguiça mesmo.