Lado a lado com o leitor

O Diário de Pernambuco (Recife, PE) dá um ótimo exemplo de como ser útil ao leitor.

Nunca é demais repetir os direitos do cidadão, esquecidos pelo ritmo frenético das grandes cidades.

Cobre seus direitos. O jornal está ao seu lado.

O exagero mora aqui

Qual é o limite da imprensa?

A verdade.

Contra ela é impossível lutar. Jornais que insistiram com mentiras históricas fecharam ou conquistaram a irrelevância.

Se a Justiça está trabalhando no Caso Bruno, qualquer tentativa de antecipação pode se transformar em um rombo de canhão contra o próprio corpo.

A manchete do Diário de S. Paulo (SP), amparada em entrevistas com "criminalistas", é de uma irresponsabilidade absurda, que pode custar mais um punhado de leitores ao popular paulistano. Aliás, a matéria nas páginas 2 e 3 não deixa isso claro. Pelo contrário, levanta dúvidas.

Mais que uma manchete, o grito do jornal parece um manifesto, um desejo. Desejo que vai contra tudo e todos.

O ex-goleiro é visto como vilão por 9 entre 10 leitores - ou mais do que isso. Essa manchete vai desagradá-los, irritá-los, incentivá-los a trocar de jornal. Se a Justiça confirmar o que a opinião pública deseja - condenação de Bruno - esse exagero terá custado muito caro ao Diário.

O otimista e o pessimista

Curiosa a situação na imprensa no interior do Paraná.

Os concorrente Diário dos Campos (Ponta Grossa, PR) e Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR), que adotam a mesma fonte - e a caixa alta - nas manchetes, atiram para informações totalmente antagônicas.

Um destaca a dívida, o outro os créditos.

Vai explicar para o leitor...

Festa catarinense

Uma equipe local subiu para a primeira divisão?

É hora de comemorar, como bem fez - e de maneira extremamente criativa - o Diário Catarinense (Florianópolis, SC).

Ufa! O Lance salvou a pátria

Em meio à mesmice da imprensa paulistana, o esportivo Lance (SP) soube buscar valor na queda do Palmeiras e bolar uma capa que faz pensar.

Utilizando, unicamente, o hino do clube.

Acertou!

A mesma fórmula

Desde que o Jornal da Tarde (SP) eternizou a imagem do menino torcedor chorando na Espanha de 1982, todos os jornais brasileiros deram-se conta que, muitas vezes, a grande informação está na arquibancada - e não no campo.

Mas fica muito estranho todos os jornais de São Paulo - os jornalões O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo e os populares Diário de S. Paulo e Agora - utilizarem a mesma fórmula.

Pior ainda é ver a mesma foto na capa de dois jornais.

A unanimidade é burra. É preciso buscar uma nova fórmula de contar a desgraça.

A culpa é do plantão

O plantão do Globo.com (Rio de Janeiro, RJ) dormiu no ponto.

A manchete é das 19h, a submanchete é a atualização.

Esqueceram de atualizar a manchete.