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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Uma trégua, por favor

 
Sabe o Carnaval?

É aquele momento em que o brasileiro esquece um pouco dos problemas do cotidiano e recarrega as baterias para o ano inteiro de bons e maus (sobretudo os maus) momentos.

A terça-feira é o ponto máximo do Carnaval. Feriado. Descanso.

O que os jornais devem fazer? Respeitar essa lógica.

Correio Braziliense (Brasília, DF) acerta na mosta. Tá tranquilo, tá favorável, e muitos sorrisos na capa.

O Estado de S. Paulo (SP) e Folha de S. Paulo (SP) repetem os velhos vícios e derrubam qualquer ilusão. Manchetes lamentáveis, maltratando o leitor.

Por decisões editoriais como essa a leitura de papel cai. E segue caindo.

Bom Carnaval!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Viva o jornalismo!


Como é véspera de Carnaval, qualquer brincadeira vale.

Tem lugares em que o jornalismo está morto. Em outros está morrendo.

Que bom que ainda há algumas ilhas de bom jornalismo sobrevivendo. Ufa!

PS: Do Facebook de Antonio Gornatti

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A grande bobagem da Veja



Passou dos limites.

Veja (SP) foi uma grande revista, pautou a imprensa brasileira, descobriu inúmeros escândalos que mudaram a realidade do país, mas há algum tempo deixou de ser o que sempre pregou ser: indispensável.

Veja é hoje uma revista de altos e baixos. Mais baixos do que altos.

A bobagem da semana, que abre mais um palmo de altura em sua futura sepultura, é a publicação da foto da jornalista Maria Paula Letti (SporTV) identificando-a como Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário João Santana e acusada de ter contas no exterior sem declará-las, supostamente investigada no escândalo do Lava-Jato.

Maria Paula não tem conta no Exterior, nem é investigada pelo Lava-Jato. Ela apareceu naquela foto de 2009 quando divulgava a estilista Mônica Moura - que nada tem a ver com a investigada, apenas tem o mesmo nome.

Veja chupou a foto de um blog, identificou errado, não checou, confundiu o leitor e transformou a vida de Maria Paula em um inferno.

O jornalismo de Veja já foi mais sério. Hoje não passa de uma piada. De mau gosto. É o triste fim da revista criada pela família Civita.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Galeria David Bowie

Escolha o país e veja como as caras e bocas de David Bowie dominas as capas de hoje.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Jornalismo do interior paulista já viveu dias melhores


Se ontem o pecado foi cometer um "desembro" na manchete, hoje o deslize editorial do interior paulista é apostar em uma manchete que de novidade não tem absolutamente nada.

O Jornal da Cidade (Bauru, SP) tinha uma razoável cesta de ofertas informativas para escolher. Foi pela história. De um fato irrelevante.

Aí os leitores se vão e ninguém sabe explicar os motivos.

A propósito: o JC tem apenas 15.828 exemplares/dia, segundo o IVC (NOV/15). Em 2015 sua perda de circulação foi superior a 4%.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Quando a economia é maior que a responsabilidade


Um jornal que se propõe a ir às ruas precisa, no mínimo, respeitar o leitor.

A Rede Bom Dia (Interior de SP) já teve esse respeito. Agora, em nome dos cortes e mais cortes, não tem mais. Coloca qualquer coisa no computador, manda para a rotativa e o problema é de quem ler as surradas páginas.

Duro é receber uma manchete como essa. Ainda bem que foi "desembro". Podia ser "marsso" ou "abriu" também.

Esse jornal está morto, enterrado, não tem leitores. Na última vez que apareceu nos dados do IVC, em agosto, tinha 1.517 exemplares/dia declarados. Depois foi suspenso pelo Instituto.

Não há milagres. Sem bom jornalismo não há o que fazer.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A melhor capa de 2016...por enquanto


Uma boa capa precisa:
1. Surpreender e fazer pensar
2. Ousar
3. Não ter medo de errar, nem de deixar temas de fora

Extra (Rio de Janeiro, RJ) soube fazer a aposta certa. Buscou uma informação que para 99% dos jornalistas era uma bobagem: a retirada de um quadro do gabinete do Governador. Foi atrás dos motivos. Entendeu que ali havia uma oportunidade genial. O resto é uma mistura de talento e ousadia.

E não importa que as matérias que normalmente estão na capa de um jornal fiquem de fora. Aliás, alguém viu o dólar a R$ 4 por aí?

Genial! A melhor do ano - até agora.